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JAPÃO - KYOTO - HEIAN JINGU


Terminamos a tarde do nosso segundo dia no Japão num templo xintoísta.
Depois de vários templos budistas entramos agora no templo da religião com que os japoneses celebram as cerimónias mais importantes da vida.


JAPÃO - Kyoto - Heian Jingu

Antes de entrar num templo budista recebem-se os fumos dos bons espíritos e antes de entrar num templo xintoísta lavam-se as mãos para nos purificarmos de maus pensamentos, maus actos, para entrarmos de alma limpa.

Pegando na concha de bambu, primeiro lava-se a mão esquerda, do lado do coração, depois a direita e, por fim, inclina-se a concha de forma a lavar o cabo da concha onde pegámos com as mãos ainda impuras. Agora já podemos entrar. 

JAPÃO - Kyoto - Heian Jingu



A maioria dos japoneses professa duas religiões, o xintoísmo protege os eventos da vida e o budismo protege a vida para além da morte.
A apresentação das crianças recém nascidas à comunidade faz-se num templo xintoísta, quando a criança entra na escola é abençoada pelo xintoísmo, quando vai fazer os exames reza no templo xintoísta e, quando termina os estudos, agradece e pede um bom emprego, quando compra uma casa, chama o monge xintoísta para abençoar a casa, ou o terreno onde a vai construir e é também o monge xintoísta que o casa quando chegar o momento. 

Assim será até ao momento do juízo final. Só nessa altura se chamará um monge budista.


JAPÃO - Kyoto - Heian Jingu

Não é permitido recolher imagens do altar dos templos xintoístas.
O fiel chega, atira uma moeda, bate palmas duas vezes, faz o seu pedido em recolhimento, bate de novo duas palmas, faz vénia e sai.

Pelo sim, pelo não, é isto que muitos turistas fazem também, independentemente da crença que tragam
JAPÃO - Kyoto - Heian Jingu


Vestir um kimono está ao alcance de qualquer turista, o que lhes falta são os passos curtos, os olhos rasgados, a pele clara e saber apertar o obi mas, as fotografias vão ficar sempre bem
JAPÃO - Kyoto - Heian Jingu
Chega assim ao fim a tarde deste nosso segundo dia de viagem ao Japão.
Terminamos neste templo xintoísta que nos abre o saber e a sensibilidade para visitar os que ainda nos faltam

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