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KYOTO - JAPÃO - GION - PARQUE

Já que estamos nas traseiras do templo de Yasaka e temos na nossa frente um parque, sustemos por um bocadinho a vontade de procurar gueixas e vamos dar uma espreitadela.
JAPÃO - Kyoto - Gion
Os lagos, as pontes arqueadas, o verde, fazem parte das imagens e do imaginário de quem visita o Japão.
Este parque é ainda mais famoso e mais frequentado na época da sakura, aquela altura do ano que acabou há pouco e que é o florescer das cerejeiras.
JAPÃO - Kyoto - Gion
Finais de Março, princípios de Abril, as árvores trocam o verde pelo rosa e, quem não viu, ficou com os lírios, que já não foi nada mau.
JAPÃO - Kyoto - Gion
Que os japoneses gostam muito de tirar fotografias já sabíamos. Agora, que os japoneses também gostam que lhes tirem fotografias foi algo que aprendemos.
Estas meninas posaram para quem lhes quis tirar fotos e ainda se dispuseram a tirar fotografias com todos os turistas que quiseram trazer uma recordação para casa. 
Para quem já está a ter ideias lucrativas para não deixar brilhar a boa vontade das moças relembramos que a gratificação monetária é mal aceite neste país.
JAPÃO - Kyoto - Gion
As simpáticas meninas que tanto posaram para as fotos dos turistas, acabaram a fazer uma selfie. Ironias!
JAPÃO - Kyoto - Gion

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JAPÃO - KYOTO - GION - TEMPLO YASAKA


Tínhamos acabado de vir de um templo xintoísta e já estávamos na frente de outro.
Seja qual deles for, há-de ter sempre um torii, dois guardiões e ser uma perdição para fotografias. 

JAPÃO - Kyoto - Gion - Templo Yasaka

Ao fim de três dias no Japão dos quais dois já são passados em Kyoto, já não há nada que enganar, estes bichinhos à porta do templo são os guardiões e, como têm figura de animal, é mais um sinal de templo xintoísta..
Não viemos do sítio certo senão, já teríamos passado o torii, o portão sagrado.

JAPÃO - Kyoto - Gion - Templo Yasaka

O que todos fazem aqui é tocar o gongo para chamar os Deuses.
Por todas as tentativas falhadas, fica provado que chamar os Deuses não é tarefa fácil e que nem é para todos. 

JAPÃO - Kyoto - Gion - Templo Yasaka
É só um, não é vermelho, mas nem por isso é menos importante e menos sagrado o portão deste templo Yasaka 
JAPÃO - Kyoto - Gion - Templo Yasaka

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JAPÃO - KYOTO - GION - O BAIRRO DAS GUEIXAS

As meninas que vêm para Gion para um dia serem gueixas, são recebidas numa "okiya", a residência da okaa-san que significa literalmente "mãe". 
Nestas casas, para além das meninas aprendizes de geuixa e de suas mães de acolhimento, moram também as irmãs de profissão que são mais velhas e que lhe devem servir de exemplo.
Ao final da tarde, todas saem de casa para se dirigirem aos seus locais de trabalho e os turistas juntam-se aos magotes, de máquinas em punho. para tirarem o maior partido possível da proximidade que as ruas estreitas de Gion lhes proporcionam.
Boa sorte e boas fotos.

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MAIKO A JOVEM BAILARINA

Têm entre 15 e 19 anos as meninas que deixam a casa dos pais para rumarem à cidade grande e aprender a arte tradicional japonesa.
Partilham casa, chamam mãe à que não é, competem com as irmãs que também não o são. Empenham-se nas artes musicais e na dança, aprendem a conversar sem desconversar e a pintar-se com rosto de bonecas e lábios de mulher.
É dispendiosa e completa a formação de uma maiko.
Tão dispendiosa que chega a ser patrocinada. Tão completa que chega a ocupar-se até da passagem de menina a mulher.
Aos 19 anos voltam a casa de seus pais as meninas que não chegam a ser gueixas porque não quiseram chegar a ver a sua honra leiloada e arrematada por quem der mais.


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JAPÃO - KYOTO - FUSHIMI INARI - MIL TORIIS

São a imagem de marca de todos os templos xintoístas estes portões sagrados, maioritariamente de cor vermelha e sempre com esta mesma configuração.
Estamos a visitar o templo que é conhecido pelo Templo dos Mil Torii 
JAPÃO - Kyoto - Fushimi Inari
Deixamos agora o mundo físico para entrar na atmosfera do mundo espiritual proporcionada pela crença e pela luz de um corredor de torii

JAPÃO - Kyoto - Fushimi Inari
Como já vem sendo regra, antes de entrar no mundo espiritual de um templo xintoísta é preciso purificar a alma de todos os males pela cerimónia simbólica da lavagem das mãos.
JAPÃO - Kyoto - Fushimi Inari
Cada torii é uma oferta de um artesão, ou produtor, ou comerciante ao Deus Inari. E as ofertas são tantas que estes torii formam um trilho de cerca de 4 kms, montanha a cima.
Não é preciso fazer tudo de uma só vez. Ao longo deste percurso abrem-se alas nos toriii para dar acesso a dezenas de pequenos santuários e até túmulos.

Um templo para visitar sem pressa.

JAPÃO - Kyoto - Fushimi Inari

Muitos dos torii ofertados tem inscritas mensagens.
Este foi talvez o momento em que mais pena nos fez não entender carateres japoneses.

JAPÃO - Kyoto - Fushimi Inari

Umas vezes a direito outras vezes às curvas, para lá a subir e para cá a descer, umas vezes o chão é mais liso outras mais irregular, às vezes abre-se uma bifurcação e torna-se difícil decidir, de vem em quando uma lanterna ajuda a luz natural que é ténue mas, por entre os torii é sempre possível espreitar o mundo cá fora. Uma excelente representação do que pode ser o caminho espiritual.

Lá dentro, com toda esta atmosfera criada, formam-se sensações realmente difíceis de descrever. É mesmo preciso ir. 


JAPÃO - Kyoto - Fushimi Inari

Como é que se tira uma foto destas?
Quase não é preciso pedir. Elas são irreverentes e adoram fotografias. 
JAPÃO - Kyoto - Fushimi Inari
Kyoto, ou Quioto, ou uma série de carateres que mais parecem gatafunhos ou bonecos, que é como os japoneses a escrevem, é realmente a cidade da tradição.
São tradicionais os monumentos, vêm do tempo dos Imperadores os castelos, imitam-se os samurais em desfiles, nas ruas, das mais novas às mais idosas, ostenta-se o quimono e nem os homens fogem à tradição, porque é a tradição que lhes mantém a identidade.
JAPÃO - Kyoto - Fushimi Inari
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JAPÃO - KYOTO - FUSHIMI INARI - DEUS INARI E A RAPOSA

Já aqui dissemos que o santuário se encontra na base de uma pequena montanha de 233 metros de altura que também tem o nome de Inari.
Ao longo destes 233 metros em altura existem cerca de 4 kms de trilhos que interligam outros pequenos santuários do mesmo complexo. 

Uma caminhada que se estima de cerca de 2 horas para atingir o topo da montanha.

Hão-de ser muito mais que duas horas dizemos nós, porque é preciso ir parando e disfrutando, olhando, fotografando... haja folego para aguentar força e emoção.
JAPÃO - Kyoto - Fushimi Inari

Inari, o Deus do arroz, desde muito cedo que é conhecido no Japão como o Padroeiro dos empresários, conerciantes e artesãos.
Um templo que resulta da devoção de quem vive do que a terra produz.
JAPÃO - Kyoto - Fushimi Inari

A raposa, mensageira do Deus Inari, é a ela que está confiada a chave do armazém do arroz e a missão de guardiã dos santuários de Inari.

Eis que se apresenta do alto do seu pedestal, completamente compenetrada do seu papel.
JAPÃO - Kyoto - Fushimi Inari
A raposa, guardiã do templo, mensageira do Deus do arroz Inari, fiel depositária das chaves dos celeiros e da devoção de produtores, comerciantes e artesãos, dá as boas vindas a todos os que entram neste corredor que separa o mundo físico do mundo espiritual. 
JAPÃO - Kyoto - Fushimi Inari

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JAPÃO - KYOTO - FUSHIMI INARI - ENTRADA

 Para visitar o Templo de Fushimi Inari é preciso atravessar a linha do comboio, é preciso subir uma rua apinhada de gente e, sobretudo, é preciso nunca tirar os olhos do primeiro torii, o portão de acesso ao recinto de qualquer templo xintoísta.
JAPÃO - Kyoto - Fushimi Inari
Este templo está situado na base de uma pequena montanha de 233 metros acma do nível do mar.
Para lá é sempre a subir.
JAPÃO - Kyoto - Fushimi Inari
Mesmo em dia de céu nublado sobressai o colorido destes templos xintoístas.
Havia uma cerimónia a começar lá dentro que não se pode filmar nem fotografar. Vamos tentar vigiar a entrada.
JAPÃO - Kyoto - Fushimi Inari
Não foi preciso esperar muito tempo. Mesmo não querendo ser filmadas, não houve como não aparecer numa foto que completasse melhor esta reportagem.


JAPÃO - Kyoto - Fushimi Inari

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JAPÃO - KYOTO - FUSHIMI INARI

Umas vezes a direito outras vezes às curvas, para lá a subir e para cá a descer, umas vezes o chão é mais liso outras mais irregular, às vezes abre-se uma bifurcação e torna-se difícil decidir, de vem em quando uma lanterna ajuda a luz natural que é ténue mas, por entre os torii é sempre possível espreitar o mundo cá fora. Uma excelente representação do que pode ser o caminho espiritual.

Lá dentro, com toda esta atmosfera criada, formam-se sensações realmente difíceis de descrever. É mesmo preciso ir.





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JAPÃO - KYOTO - MERCADO NISJIKI - DOCES

Quem levou o açúcar pela primeira vez para o Japão foram os portugueses. Eis o que a arta japonesa recheada de rigor e paciência oriental consegue criar com açúcar, ingredientes locais e imaginação.

JAPÃO - Kyoto - Mercado Nishiki
Biscoitos para humanos... calculo que doces...
JAPÃO - Kyoto - Mercado Nishiki


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JAPÃO - KYOTO - MERCADO NISHIKI - TOFU

Muito peixe, bastante fruta e legumes, alguma carne e aquilo que não é carne nem é peixe... tofu, claro!

JAPÃO - Kyoto - Mercado Nishiki
Sim, são biscoitos. Sim, são biscoitos para cão e que também estão à venda neste mercado.
Mas não são uns biscoitos quaisquer, nem são para quaisquer cães. 
Estes são biscoitos de tofu para cães vegetarianos. Coisa muito japonesa!

JAPÃO - Kyoto - Mercado Nishiki
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JAPÃO - KYOTO - MERCADO NISHIKI - LEGUMES E CONDIMENTOS

Da fruta aos legumes tudo está rigorosamente embalado neste mercado. Nem uma folhinha seca, nem um bichinho!
JAPÃO - Kyoto - Mercado Nishiki
Eis uma das verdadeiras particularidades deste mercado. Quer provar? Então faça favor!
Aqui provam-se pickles.
JAPÃO - Kyoto - Mercado Nishiki
Se o Wasabi, aquela pasta verde mil vezes picante, é feita de uma planta igualmente verde e se outra comida picante não comi, será que os meninos japoneses dizem muitos palavrões?
JAPÃO - Kyoto - Mercado Nishiki






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