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LENDA DA ILHA DAS SETE CIDADES

Conta a lenda que, quando os Árabes Tárique vieram invadir a Península Ibérica,
sete bispos cristãos que viviam no Norte da Península, na zona de Portucale, fugiram pelo Atlântico Ocidental em busca da lendária Ilha Antília para procurar refúgio.
Encontraram-na, povoaram-na e fundaram, cada bispo, sua cidade
Da sua partida ficou o nome da ilha.
Séculos mais tarde, do Reino de Portugal partiu a caravela “Nossa Senhora da Penha de França” com o objectivo de encontrar a lendária Ilha Antília.
Depois de ventos, tempestades e calmaria, exactamente num momento de calmaria, avistaram uma ilha onde aportaram.
Tinha verdes maravilhosos, azuis celestiais.
A caravela esteve fundeada três dias. Saíram marinheiros e três bispos que estabeleceram contacto com os locais que falavam uma língua muito parecida com a do Reino de Portugal.
Ao fim de três dias os bispos e marinheiros voltaram para a caravela para virem contar ao Rei o que tinham encontrado.
Quando se afastavam a ilha ficou envolta em bruma e desapareceu do campo de visão dos marinheiros.
Durante muitos anos as embaixadas do Rei de Portugal para encontrar a ilha não a conseguiram encontrar.
Um dia, como que por magia, a ilha voltou a aparecer na frente dos marinheiros portugueses mas estava deserta.
Foi ocupada pelos portugueses que deram o nome de Sete Cidades ao seu vulcão principal como lembrança das sete cidades fundadas pelos sete bispos. Ainda hoje, a bruma que envolveu a ilha durante anos e a guardou para os portugueses, aparece aos turistas como testemunho desse facto.


Miradouro da Vista do Rei - Sete Cidades - São Miguel - AÇORES



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