Delfos foi ocupada desde o Neolítico, sendo extensamente povoada no período Micénico. A maior parte das ruínas que sobrevivem datam dos séculos VI a IV a.C.
O templo de Apolo na sua forma atual é o terceiro erguido no mesmo lugar. Data do século IV a.C., sendo uma construção no estilo dórico.
Foi erigido sobre as ruínas de outros templos.
Originalmente possuía seis colunas na frente e 15 na lateral, mas foi destruído por um terremoto em 373 a.C. Era a sede do culto a Apolo e onde eram proferidos os oráculos. Foi parcialmente restaurado entre 1938 e 1941.
O templo estava rodeado de várias capelas, chamadas de tesouros, já que guardavam os ex-votos e as oferendas das cidades-estado gregas, para comemorar vitórias dedicadas ao deus, ou para agradecer benefícios.
De todos o mais importante era o Tesouro de Atenas, hoje o único restaurado, construído para comemorar a vitória na Batalha de Maratona.
Outro muito rico era o Tesouro de Sifnos, cujos cidadãos eram abastados por causa da exploração de ouro e prata de sua região.
O Tesouro de Argos também é importante, por ser o que se preservou em melhores condições.
Como resultado destas valiosas doações, Delfos tornou-se um centro de grande riqueza e influência e funcionava, na prática, como o banco da Grécia antiga.
Mais tarde as suas riquezas foram pilhadas por sucessivos conquistadores, sendo uma das causas do declínio da cultura grega.
O muro de pedra que foi construído para sustentar o terraço onde se ergueu o segundo templo é uma atração por si mesmo, por suas pedras serem cobertas de inscrições que ilustram o desenvolvimento da escrita grega da época. O templo sobreviveu até 390, quando o imperador cristão Teodósio I destruiu o templo, então abandonado e a maioria das estátuas e obras de arte em nome do cristianismo.
O local foi completamente destruído pelos cristãos na tentativa de remover todos os vestígios do paganismo.
Estamos a visitar: GRÉCIA ANTIGA
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