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BANANA MARACUJÁ

Esta é uma espécie de maracujá originária da América do Sul de paises como Venezuela ou Bolivia e que faz parte da grande família passiflora. O fruto é parecido com uma pequena banana, direita e com pontas curvas. A casca é lisa, amarela e suave. A sua polpa é cor-de-laranja, com sementes pretas comestíveis, como um maracujá.
Estes maracujás podem amadurecer à temperatura ambiente se a casca ainda se encontrar um pouco verde. Quando amarelas e totalmente maduras, têm um sabor doce. São ricas em cálcio, ferro, niacina, riboflavina, sódio, . A e C. Podem ser utilizados em doces, sumos, sobremesas, gelados, etc. Para além dos frutos a planta é utilizada para fins ornamentais pela sua grande quantidade de belas flores grandes e rosadas.



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NIKITA - QUEM JÁ PROVOU?

A niquita ou nikita é uma bebida tradicional da Madeira, feita de gelado (de vários sabores), açúcar, rodelas de ananás, e uma bebida alcoólica, como o vinho branco e/ou a cerveja branca, sendo todos estes bem misturados até ficar cremoso.
Para essa mistura usa-se, normalmente, o pau da poncha.
É uma bebida típica de Câmara de Lobos, mas que é popular por todo o arquipélago, a Madeira e o Porto Santo.
Esta bebida foi originalmente criada em 1985, ano em que a canção "Nikita" de Elton John estava na moda, daí o seu nome.



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AS CASINHAS QUE TODA A GENTE CONHECE

As casas típicas de Santana são um ex-líbris do concelho de Santana e um cartaz turístico da ilha da Madeira.
Estas casas têm uma forma triangular e são revestidas de colmo. São popularmente conhecidas por casinhas de Santana.
Originalmente, estas casas eram compostas por um sótão onde se guardavam produtos agrícolas e por um piso térreo, geralmente área habitacional.
Acredita-se que estas casas sejam vestígios de construções primitivas, feitas de madeira e colmo e que se encontravam por toda a ilha.
Por haver na região pouca pedra rija e o clima ser frio no inverno, adotou-se esta matéria-prima, possibilitando uma adaptação às estações do ano, frescas no verão e quentes no inverno.
Havia dois tipos de casas típicas: as assentes no chão sobre troncos de madeira chamadas Rasteiras e as chamadas Meio Fio, que eram assentes sobre paredes de pedra basalto, com o rés do chão composto por três divisões, sala de estar e dois quartos de dormir. No piso superior ficavam outros quartos de dormir e de arrumos. O sótão servia para guardar as sementes para plantação da próxima sementeira.
São cobertas com colmo de três em três anos. Esta cobertura é composta no mínimo por duas camadas de colmo, a camisa, ou forro, ou primeira camada, em que a cobertura é feita com os troços do colmo para baixo e a segunda camada em que o colmo é colocado com os troços para cima.
Estas habitações remontam ao descobrimento da Madeira.



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PICO RUIVO - SUBIR ATÉ ÀS NUVENS

O Pico Ruivo, no concelho de Santana na ilha da Madeira é, com os seus 1862 metros de altitude, a terceira montanha mais alta de Portugal e a mais alta do arquipélago da Madeira.






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EIRA DO SERRADO - NEM TODOS OS MIRADOUROS DÃO PARA O MAR

Elevado a uma altitude de 1095 metros, o Miradouro da Eira do Serrado oferece um panorama desafogado sobre a freguesia do Curral das Freiras, circundada pela grandeza das serras características da Madeira.
Localizado no interior montanhoso do concelho de Câmara de Lobos, estamos em pleno interior da ilha.
O acesso a este miradouro é realizado através de uma vereda com início junto à Estalagem da Eira do Serrado.
É um local de excelência para apreciar o efeito erosivo dos elementos naturais que, com o decorrer dos séculos, acabaram por moldar a ilha.
Numa área aplanada deste vale de proporções monumentais assenta, então, a vila do Curral das Freiras, cujo perfil pitoresco empresta um encanto especial à paisagem montanhosa. Como seria de esperar, o Miradouro da Eira do Serrado faz as maravilhas de turistas e amantes de fotografia, pelo que se tornou num dos pontos turísticos mais emblemáticos da ilha da Madeira.


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CURRAL DAS FREIRAS

No princípio da colonização o Curral das Freiras possuía apenas a designação de Curral ou Curral da Serra, derivando esta do facto de ser este local um centro de pastagens.
A passagem da denominação de Curral ou Curral da Serra para a de Curral das Freiras terá acontecido segundo uns autores entre 1492 e 1497, a quando da passagem da propriedade dos terrenos para a posse das freiras do convento de Santa Clara, segundo outros, só se terá verificado mais tarde, em 1566 a quando do saque da cidade do Funchal por corsários franceses o que fez com que as religiosas do convento de Santa Clara se refugiassem ali, nas suas propriedades.





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PICO DO AREEIRO

O Pico do Areeiro é um pico situado na ilha da Madeira, com 1818 metros de altitude.
É o terceiro pico mais alto da ilha depois do Pico Ruivo (1861 m) e do Pico das Torres (1851 m).
O pico é o marco divisório entre o concelho de Câmara de Lobos, Santana e Funchal e é acessível através de automóvel. Nas imediações do cume encontra-se a Estação de Radar n.º 4 da Força Aérea Portuguesa, o Centro Freira da Madeira Dr. Rui Silva, um café e uma loja de venda de souvenirs, assim como um miradouro.
A partir do Pico do Areeiro parte um caminho pedestre que comunica com o Pico Ruivo. O percurso demora três horas a ser feito e atravessa vários túneis escavados nas montanhas, sendo aconselhável o uso de lanternas e de roupa apropriada a quem deseje efectuá-lo.
Do Pico do Arieiro avistam-se outros locais da ilha, como a Ponta de São Lourenço, o Curral das Freiras e até mesmo a ilha do Porto Santo (caso as condições meteorológicas sejam favoráveis).
Durante o Inverno o pico e as áreas circundantes podem encontrar-se cobertas com neve sendo, por isso, alvo de visitas por parte dos habitantes da ilha.





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TELEFÉRICO DA FAJÃ DOS PADRES

São cerca de 300 metros, vividos em 2 minutos e meio de viagem descendente, acompanhando a encosta da enorme falésia até à Fajã dos Padres.
A viagem parece demasiado curta para conseguir abarcar toda a beleza envolvente: a costa sul da Ilha da Madeira até à Ponta do Sol, a pequena baía e terreno fértil da Fajã que se aproxima e o mar, até onde a vista alcança.
O acesso ao teleférico da Fajã dos Padres dista 28.5 km do aeroporto, cerca de 10 km do Funchal, e menos de 6 km da Ribeira Brava.


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FAJÃ DOS PADRES

A Fajã é designada por Padres porque foi propriedade da Companhia de Jesus, por 150 anos. Antes disso, fazia parte da Quinta Grande do corajosos cavaleiro João Gonçalves Zarco (um dos descobridores da Madeira).
É o neto de Zarco que vende a Quinta Grande à Companhia de Jesus, incluindo a Fajã.
Depois da expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal a propriedade foi leiloada e vendida até chegar à atual família (1921).
Construíram um elevador panorâmico e, agora, o moderno teleférico. Há um restaurante de apoio, uma adega e algumas casas recuperadas para o turismo.


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FLORESTA LAURISSILVA - ILHA DA MADEIRA

A Floresta Laurissilva é o nome por que é conhecida a floresta indígena da Madeira, constituída predominantemente por árvores e arbustos de folhagem persistente, com folhas verde-escuras e planas.
Já existia aquando da chegada dos navegadores portugueses e é considerada uma relíquia do Terciário.
Ocupa uma área, de cerca de 15000 hectares, o equivalente a 20% do território da ilha e localiza-se, essencialmente, na costa Norte, dos 300 aos 1300 metros de altitude, e na costa Sul persiste nalguns locais de difícil acesso, dos 700 aos 1200 metros.




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SÃO VICENTE - MADEIRA

A atribuição do nome São Vicente deve-se ao facto de, segundo a lenda, este santo ter aparecido na cova de um rochedo, à foz da ribeira, de modo que lhe edificaram uma capelinha, sendo um santo de grande devoção.
Provavelmente, o povoamento de São Vicente ocorreu em meados do século XV, tendo sido colonizado mais tarde do que a encosta sul da ilha por razões de maior fertilidade e facilidade de desbravamento desta última.
O progressivo aumento da sua população terá contribuído para o desmembramento de São Vicente da capitania de Machico, sendo elevada a vila e sede de concelho, por alvará régio de 25 de agosto de 1774.
Em 1835, uma reestruturação conduziu ao aparecimento de dois novos municípios, Santana e Porto Moniz, o que fez reduzir a área do concelho de São Vicente. Porém, esta situação durou pouco já que, por decreto, em 1867 São Vicente regressa à extensão inicial. Novamente, em 1898, com o restabelecimento dos municípios extintos, o concelho volta à atual área.
Atualmente, o concelho regista um desenvolvimento do setor turístico, aliado ao turismo rural.


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ESTRADA REGIONAL 101, QUE MEDO!

Quando se procura informação sobre a Cascata do Véu da Noiva na Madeira aparece com frequência a indicação ER101.
ER101 é a designação para Estrada Regional 101.
Começou a ser construída logo após a Segunda Guerra Mundial com o objectivo de dar a volta completa à ilha pelo litoral. Estreita, às curvas, empoleirada nas escarpas com o mar lá em baixo à espera, pontes, túneis, troços onde só passava um veículo de cada vez, cascatas a fazer lavagem automática grátis, troços ao nível do mar a levar com as ondas nos dias piores... fico cá a pensar: com uma pista de aterragem tão exigente como era e uma estrada assim para percorrer, durante muitos anos, ir à Madeira era uma verdadeira aventura.
Da antiga ER101 existem ainda alguns troços que têm vindo a ser requalificados para poderem ser usados pelas viaturas da modernidade conduzidas por turistas ávidos de paisagem e emoção.
Não sou dada a precipícios e nem sei mesmo se pavor chega para descrever a simples ideia de ir ali de carro mas a pé...


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SEIXAL - MADEIRA

A Cascata do Véu da Noiva é uma queda de água que se localiza no sítio da Fazenda, próximo ao Seixal (Porto Moniz), na ilha da Madeira.
A água desta cascata que se precipita sobre o mar ao chegar ao topo da falésia dirige-se para o oceano Atlântico depois de descer uma escarpa junto à estrada que liga as localidades de São Vicente e o Porto Moniz e depois de percorrer por entre profundos desfiladeiros das encostas próximas.
As águas são atiradas tão fortemente contra as rochas do percurso que ficam de tal forma cheia de espuma que lhe valem o nome que tem.


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CASCATA DO VÉU DE NOIVA

O Monumento Natural da Queda de Água do Véu da Noiva engloba o geossítio com o mesmo nome. A queda de água, que toma este nome por fazer lembrar o véu utilizado pelas noivas na cerimónia de casamento, corresponde à foz suspensa da ribeira de João Delgado. Esta foz resultou de um recuo mais rápido da linha de costa, do que o processo de incisão fluvial, devido a um mega-deslizamento do setor norte da Ilha da Madeira.


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PORTO MONIZ VISTA DA ENCOSTA

O Porto Moniz, concelho localizado no extremo norte da Ilha da Madeira apresenta algumas das mais belas imagens da Região.
Entre a imponência das montanhas e a superfície calma do oceano, o concelho do Porto Moniz deslumbra, ainda, pelo charme das suas pitorescas freguesias, que transbordam de ricos costumes.
Toda esta região é profundamente marcada pela diversidade botânica da floresta Laurissilva que, do seu alto, confronta o imponente mar do norte, através dos seus penhascos, falésias e enseadas. O mar que exerce uma presença vigorosa por toda a costa madeirense tem, no concelho do Porto Moniz, uma especial influência.
Desde cedo na história da sua edificação, os habitantes do Porto Moniz dependiam da atividade piscatória, que representa, ainda hoje, um importante fator na economia local.
Essa relação com o mar está também patente em celebrações anuais como é o caso da “Semana do Mar do Porto Moniz”. Este, que é o maior evento cultural, recreativo e desportivo do concelho, vê serem realizadas atividades náuticas como regatas de canoas, provas de canoagem, concursos de pesca e mostras gastronómicas.
Não se pode falar do Porto Moniz sem referir as piscinas naturais que, nas suas rochas vulcânicas, veem renovadas ciclicamente as suas límpidas águas. O eterno ex-libris deste concelho.




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