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BANANA MARACUJÁ

Esta é uma espécie de maracujá originária da América do Sul de paises como Venezuela ou Bolivia e que faz parte da grande família passiflora. O fruto é parecido com uma pequena banana, direita e com pontas curvas. A casca é lisa, amarela e suave. A sua polpa é cor-de-laranja, com sementes pretas comestíveis, como um maracujá.
Estes maracujás podem amadurecer à temperatura ambiente se a casca ainda se encontrar um pouco verde. Quando amarelas e totalmente maduras, têm um sabor doce. São ricas em cálcio, ferro, niacina, riboflavina, sódio, . A e C. Podem ser utilizados em doces, sumos, sobremesas, gelados, etc. Para além dos frutos a planta é utilizada para fins ornamentais pela sua grande quantidade de belas flores grandes e rosadas.



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NIKITA - QUEM JÁ PROVOU?

A niquita ou nikita é uma bebida tradicional da Madeira, feita de gelado (de vários sabores), açúcar, rodelas de ananás, e uma bebida alcoólica, como o vinho branco e/ou a cerveja branca, sendo todos estes bem misturados até ficar cremoso.
Para essa mistura usa-se, normalmente, o pau da poncha.
É uma bebida típica de Câmara de Lobos, mas que é popular por todo o arquipélago, a Madeira e o Porto Santo.
Esta bebida foi originalmente criada em 1985, ano em que a canção "Nikita" de Elton John estava na moda, daí o seu nome.



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AS CASINHAS QUE TODA A GENTE CONHECE

As casas típicas de Santana são um ex-líbris do concelho de Santana e um cartaz turístico da ilha da Madeira.
Estas casas têm uma forma triangular e são revestidas de colmo. São popularmente conhecidas por casinhas de Santana.
Originalmente, estas casas eram compostas por um sótão onde se guardavam produtos agrícolas e por um piso térreo, geralmente área habitacional.
Acredita-se que estas casas sejam vestígios de construções primitivas, feitas de madeira e colmo e que se encontravam por toda a ilha.
Por haver na região pouca pedra rija e o clima ser frio no inverno, adotou-se esta matéria-prima, possibilitando uma adaptação às estações do ano, frescas no verão e quentes no inverno.
Havia dois tipos de casas típicas: as assentes no chão sobre troncos de madeira chamadas Rasteiras e as chamadas Meio Fio, que eram assentes sobre paredes de pedra basalto, com o rés do chão composto por três divisões, sala de estar e dois quartos de dormir. No piso superior ficavam outros quartos de dormir e de arrumos. O sótão servia para guardar as sementes para plantação da próxima sementeira.
São cobertas com colmo de três em três anos. Esta cobertura é composta no mínimo por duas camadas de colmo, a camisa, ou forro, ou primeira camada, em que a cobertura é feita com os troços do colmo para baixo e a segunda camada em que o colmo é colocado com os troços para cima.
Estas habitações remontam ao descobrimento da Madeira.



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PICO RUIVO - SUBIR ATÉ ÀS NUVENS

O Pico Ruivo, no concelho de Santana na ilha da Madeira é, com os seus 1862 metros de altitude, a terceira montanha mais alta de Portugal e a mais alta do arquipélago da Madeira.






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EIRA DO SERRADO - NEM TODOS OS MIRADOUROS DÃO PARA O MAR

Elevado a uma altitude de 1095 metros, o Miradouro da Eira do Serrado oferece um panorama desafogado sobre a freguesia do Curral das Freiras, circundada pela grandeza das serras características da Madeira.
Localizado no interior montanhoso do concelho de Câmara de Lobos, estamos em pleno interior da ilha.
O acesso a este miradouro é realizado através de uma vereda com início junto à Estalagem da Eira do Serrado.
É um local de excelência para apreciar o efeito erosivo dos elementos naturais que, com o decorrer dos séculos, acabaram por moldar a ilha.
Numa área aplanada deste vale de proporções monumentais assenta, então, a vila do Curral das Freiras, cujo perfil pitoresco empresta um encanto especial à paisagem montanhosa. Como seria de esperar, o Miradouro da Eira do Serrado faz as maravilhas de turistas e amantes de fotografia, pelo que se tornou num dos pontos turísticos mais emblemáticos da ilha da Madeira.


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CURRAL DAS FREIRAS

No princípio da colonização o Curral das Freiras possuía apenas a designação de Curral ou Curral da Serra, derivando esta do facto de ser este local um centro de pastagens.
A passagem da denominação de Curral ou Curral da Serra para a de Curral das Freiras terá acontecido segundo uns autores entre 1492 e 1497, a quando da passagem da propriedade dos terrenos para a posse das freiras do convento de Santa Clara, segundo outros, só se terá verificado mais tarde, em 1566 a quando do saque da cidade do Funchal por corsários franceses o que fez com que as religiosas do convento de Santa Clara se refugiassem ali, nas suas propriedades.





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PICO DO AREEIRO

O Pico do Areeiro é um pico situado na ilha da Madeira, com 1818 metros de altitude.
É o terceiro pico mais alto da ilha depois do Pico Ruivo (1861 m) e do Pico das Torres (1851 m).
O pico é o marco divisório entre o concelho de Câmara de Lobos, Santana e Funchal e é acessível através de automóvel. Nas imediações do cume encontra-se a Estação de Radar n.º 4 da Força Aérea Portuguesa, o Centro Freira da Madeira Dr. Rui Silva, um café e uma loja de venda de souvenirs, assim como um miradouro.
A partir do Pico do Areeiro parte um caminho pedestre que comunica com o Pico Ruivo. O percurso demora três horas a ser feito e atravessa vários túneis escavados nas montanhas, sendo aconselhável o uso de lanternas e de roupa apropriada a quem deseje efectuá-lo.
Do Pico do Arieiro avistam-se outros locais da ilha, como a Ponta de São Lourenço, o Curral das Freiras e até mesmo a ilha do Porto Santo (caso as condições meteorológicas sejam favoráveis).
Durante o Inverno o pico e as áreas circundantes podem encontrar-se cobertas com neve sendo, por isso, alvo de visitas por parte dos habitantes da ilha.





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TELEFÉRICO DA FAJÃ DOS PADRES

São cerca de 300 metros, vividos em 2 minutos e meio de viagem descendente, acompanhando a encosta da enorme falésia até à Fajã dos Padres.
A viagem parece demasiado curta para conseguir abarcar toda a beleza envolvente: a costa sul da Ilha da Madeira até à Ponta do Sol, a pequena baía e terreno fértil da Fajã que se aproxima e o mar, até onde a vista alcança.
O acesso ao teleférico da Fajã dos Padres dista 28.5 km do aeroporto, cerca de 10 km do Funchal, e menos de 6 km da Ribeira Brava.


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FAJÃ DOS PADRES

A Fajã é designada por Padres porque foi propriedade da Companhia de Jesus, por 150 anos. Antes disso, fazia parte da Quinta Grande do corajosos cavaleiro João Gonçalves Zarco (um dos descobridores da Madeira).
É o neto de Zarco que vende a Quinta Grande à Companhia de Jesus, incluindo a Fajã.
Depois da expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal a propriedade foi leiloada e vendida até chegar à atual família (1921).
Construíram um elevador panorâmico e, agora, o moderno teleférico. Há um restaurante de apoio, uma adega e algumas casas recuperadas para o turismo.


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FLORESTA LAURISSILVA - ILHA DA MADEIRA

A Floresta Laurissilva é o nome por que é conhecida a floresta indígena da Madeira, constituída predominantemente por árvores e arbustos de folhagem persistente, com folhas verde-escuras e planas.
Já existia aquando da chegada dos navegadores portugueses e é considerada uma relíquia do Terciário.
Ocupa uma área, de cerca de 15000 hectares, o equivalente a 20% do território da ilha e localiza-se, essencialmente, na costa Norte, dos 300 aos 1300 metros de altitude, e na costa Sul persiste nalguns locais de difícil acesso, dos 700 aos 1200 metros.




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SÃO VICENTE - MADEIRA

A atribuição do nome São Vicente deve-se ao facto de, segundo a lenda, este santo ter aparecido na cova de um rochedo, à foz da ribeira, de modo que lhe edificaram uma capelinha, sendo um santo de grande devoção.
Provavelmente, o povoamento de São Vicente ocorreu em meados do século XV, tendo sido colonizado mais tarde do que a encosta sul da ilha por razões de maior fertilidade e facilidade de desbravamento desta última.
O progressivo aumento da sua população terá contribuído para o desmembramento de São Vicente da capitania de Machico, sendo elevada a vila e sede de concelho, por alvará régio de 25 de agosto de 1774.
Em 1835, uma reestruturação conduziu ao aparecimento de dois novos municípios, Santana e Porto Moniz, o que fez reduzir a área do concelho de São Vicente. Porém, esta situação durou pouco já que, por decreto, em 1867 São Vicente regressa à extensão inicial. Novamente, em 1898, com o restabelecimento dos municípios extintos, o concelho volta à atual área.
Atualmente, o concelho regista um desenvolvimento do setor turístico, aliado ao turismo rural.


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ESTRADA REGIONAL 101, QUE MEDO!

Quando se procura informação sobre a Cascata do Véu da Noiva na Madeira aparece com frequência a indicação ER101.
ER101 é a designação para Estrada Regional 101.
Começou a ser construída logo após a Segunda Guerra Mundial com o objectivo de dar a volta completa à ilha pelo litoral. Estreita, às curvas, empoleirada nas escarpas com o mar lá em baixo à espera, pontes, túneis, troços onde só passava um veículo de cada vez, cascatas a fazer lavagem automática grátis, troços ao nível do mar a levar com as ondas nos dias piores... fico cá a pensar: com uma pista de aterragem tão exigente como era e uma estrada assim para percorrer, durante muitos anos, ir à Madeira era uma verdadeira aventura.
Da antiga ER101 existem ainda alguns troços que têm vindo a ser requalificados para poderem ser usados pelas viaturas da modernidade conduzidas por turistas ávidos de paisagem e emoção.
Não sou dada a precipícios e nem sei mesmo se pavor chega para descrever a simples ideia de ir ali de carro mas a pé...


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SEIXAL - MADEIRA

A Cascata do Véu da Noiva é uma queda de água que se localiza no sítio da Fazenda, próximo ao Seixal (Porto Moniz), na ilha da Madeira.
A água desta cascata que se precipita sobre o mar ao chegar ao topo da falésia dirige-se para o oceano Atlântico depois de descer uma escarpa junto à estrada que liga as localidades de São Vicente e o Porto Moniz e depois de percorrer por entre profundos desfiladeiros das encostas próximas.
As águas são atiradas tão fortemente contra as rochas do percurso que ficam de tal forma cheia de espuma que lhe valem o nome que tem.


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CASCATA DO VÉU DE NOIVA

O Monumento Natural da Queda de Água do Véu da Noiva engloba o geossítio com o mesmo nome. A queda de água, que toma este nome por fazer lembrar o véu utilizado pelas noivas na cerimónia de casamento, corresponde à foz suspensa da ribeira de João Delgado. Esta foz resultou de um recuo mais rápido da linha de costa, do que o processo de incisão fluvial, devido a um mega-deslizamento do setor norte da Ilha da Madeira.


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PORTO MONIZ VISTA DA ENCOSTA

O Porto Moniz, concelho localizado no extremo norte da Ilha da Madeira apresenta algumas das mais belas imagens da Região.
Entre a imponência das montanhas e a superfície calma do oceano, o concelho do Porto Moniz deslumbra, ainda, pelo charme das suas pitorescas freguesias, que transbordam de ricos costumes.
Toda esta região é profundamente marcada pela diversidade botânica da floresta Laurissilva que, do seu alto, confronta o imponente mar do norte, através dos seus penhascos, falésias e enseadas. O mar que exerce uma presença vigorosa por toda a costa madeirense tem, no concelho do Porto Moniz, uma especial influência.
Desde cedo na história da sua edificação, os habitantes do Porto Moniz dependiam da atividade piscatória, que representa, ainda hoje, um importante fator na economia local.
Essa relação com o mar está também patente em celebrações anuais como é o caso da “Semana do Mar do Porto Moniz”. Este, que é o maior evento cultural, recreativo e desportivo do concelho, vê serem realizadas atividades náuticas como regatas de canoas, provas de canoagem, concursos de pesca e mostras gastronómicas.
Não se pode falar do Porto Moniz sem referir as piscinas naturais que, nas suas rochas vulcânicas, veem renovadas ciclicamente as suas límpidas águas. O eterno ex-libris deste concelho.




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PORTO MONIZ

O concelho foi criado em 31 de outubro de 1835.
Não se sabe a época precisa em que começou a sua primitiva colonização, mas não deve ter sido muito posteriormente ao princípio do terceiro quartel do século XV. 
Francisco Moniz, o Velho, é dado como um dos seus mais antigos povoadores, devendo, porém, entender-se que foi ele um dos primeiros que ali teve terras de sesmaria e o primeiro que neste lugar constituiu um núcleo importante de moradores com a fazenda povoada que estabeleceu e com a capela adjunta que fundou.
Francisco Moniz era de ascendência nobre e natural do Algarve, dizendo alguns linhagistas que casara nesta ilha com Filipa da Câmara, filha de Garcia Rodrigues da Câmara, que era filho natural do descobridor João Gonçalves Zarco, o comandante de barcas que descobriram a ilha do Porto Santo (1418), com Tristão Vaz Teixeira; depois a ilha da Madeira, com Bartolomeu Perestrelo (1419).





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PISCINAS DE PORTO MONIZ

Uma atração para milhares de turistas nacionais e estrangeiros, não só pela sua beleza e origem peculiar mas também pelas magníficas condições.
A qualidade da água é excelente e as infraestruturas correspondem na perfeição ao nível de excelência deste complexo balnear.
A paisagem que envolve as piscinas, a vista panorâmica que o banhista dispõe sobre a costa marítima e os rochedos são um forte atrativo também.
Com uma área de solário de, aproximadamente, 3217 m2 e uma área de natação de 3800 m2 com cerca de 2 metros de profundidade, permite ter um total de 7600 m3 de água do mar em constante substituição.
Esta é uma praia rural onde nos é permitido estabelecer um contacto agradável com a biodiversidade marinha, a uma temperatura de água média anual entre os 20 a 21ºC.
As piscinas contam também com um bar de apoio, balneários, parque infantil, posto de primeiros socorros, espreguiçadeiras e chapéus-de-sol para aluguer e presença constante de nadadores salvadores.
As piscinas estão abertas ao longo de todo o ano com um horário de funcionamento das 9:00H às 17:00H no Inverno e das 9:00H às 19:00H no horário de verão.



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PONTA DO PARGO

Ponta do Pargo é uma freguesia do município da Calheta (Madeira).
A actividade principal é a construção civil. Tem costa no Oceano Atlântico a oeste e montanhas a este.
O nome da Ponta do Pargo adveio da sua localização na extrema ponta oeste e por ser rica na espécie de peixe chamada Pargo.
O farol está situado na ponta mais ocidental da ilha, localizando-se numa arriba a 290 metros de altitude e entrou em funcionamento a 5 de junho de 1922.
A sua torre mede 14 m de altura e o seu foco está a 312 m de altitude.
O farol foi eletrificado em 1989 com energia da rede pública e em 1999 o Governo Regional declarou-o de valor cultural da Região, classificando-o como Património de Valor Local.
Em 2001 é criado um pequeno núcleo museológico onde estão expostas várias peças relativas aos faróis da Madeira, desde fotografias a documentação variada, concentrando num só espaço estes importantes documentos para a história do arquipélago.
Em 2017 o farol da Ponta do Pargo foi o farol mais visitado de Portugal, com 14 232 visitantes.



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PONTA DE SÃO LOURENÇO

A Ponta de São Lourenço é o extremo mais oriental da Ilha da Madeira, ocupando nove quilómetros de comprimento, em forma de península, no final dos quais se encontram o ilhéu do Desembarcadouro (ilhéu da Metade ou da Cevada) e o ilhéu do Farol (ilhéu da Ponta de São Lourenço ou de Fora).
Nesta área, assume particular relevo paisagístico, a Baía d’Abra, que, pela sua configuração e grande extensão, proporciona condições de ancoradouro excelentes.
A Oeste, após a marina da Quinta do Lorde, encontra-se a pitoresca Prainha – pequena praia de areia escura.
Sobranceira a esta encontra-se o Morro da Piedade, um cone vulcânico, onde foi erigida uma capela alusiva a Nossa Senhora da Piedade, no século XVI.
A Norte da Prainha, assumem relevo as Dunas da Piedade. Este edifício dunar guarda fósseis do Quaternário, com 300 mil anos, constituindo registos únicos na Europa.
Encontram-se aqui raízes fossilizadas, que indiciam a existência ancestral de uma vegetação bastante mais abundante e de maior porte, do que aquela que agora caracteriza a área.
A Ponta de São Lourenço é um Monumento Natural que integra a Rede de Monumentos Naturais da Região Autónoma da Madeira.





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PONTA DO GARAJAU

A Ponta do Garajau é um promontório situado na costa sul da ilha da Madeira, na freguesia do Caniço, concelho de Santa Cruz, a cerca de 8 km a leste do centro da cidade do Funchal.
Aquela ponta marca o extremo leste da "baía do Funchal", oferecendo vistas panorâmicas de uma grande beleza cénica.
A Ponta do Garajau é conhecida pelo Cristo Rei da Ponta do Garajau, uma estátua do Cristo Rei, voltada para o mar e de braços abertos que a encima, monumento que constitui uma das mais conhecidas marcas arquitetónicas da costa sul madeirense.
A Ponta, conhecida dos britânicos por Brazen Head, serviu até à década de 1770 para o lançamento ao mar dos restos mortais dos residentes britânicos e de outras nacionalidade que não eram católicos romanos e faleciam na ilha. Apenas naquela década foi construído um cemitério protestante britânico, cessando aquele costume bárbaro.
Na parte alta do promontório existiu um posto de vigia destinado a localizar baleias e cachalotes para baleação e, na sua base, no sítio designado por Calhau do Garajau, funcionou uma estação baleeira com traiois, destinados a aproveitar a gordura dos animais que eram caçados e rebocados para o local.
Hoje o local é coroado por um trilho pedonal e miradouro, sendo um dos mais interessantes pontos turísticos da ilha e um excelente local para observar aves marinhas.
A Ponta está ligada à Praia do Garajau, situada numa pequena fajã existente na sua base leste, por um teleférico denominado Teleférico do Garajau (com 0,4 km de extensão).





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FUNCHAL - CENTRO HISTÓRICO

Segundo os antigos cronistas, a designação de Funchal deve-se aos primeiros povoadores que, ao desembarcar neste lugar, depararam com a grande abundância de funcho, uma erva bravia com cheiro adocicado, que abundantemente vegetava no vale, na área do primitivo burgo.





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IGREJA JESUÍTA DO FUNCHAL

A Igreja de São João Evangelista do Colégio do Funchal, também referida como Igreja do Colégio dos Jesuítas, localiza-se no centro histórico da cidade e concelho do Funchal.
Construída no século XVII pela Companhia de Jesus, o templo marca a transição no país do estilo Maneirista para o Barroco, marcado por grande ostentação decorativa.
Constituiu o maior conjunto edificado na cidade até ao século XIX.
Em 2008 foi instalado um grande órgão, obra do organeiro Dinarte Machado, inaugurado por Ton Koopman.
O templo pertence ao antigo Colégio dos Jesuítas, atualmente ocupado pela Universidade da Madeira e Universidade Católica.
Exemplar de arquitetura religiosa, apresenta planta em cruz latina, com uma só nave e capela-mor bem evidenciada, profusamente decorada em talha dourada, com valiosos retábulos dos séculos XVII e XVIII, e painéis de azulejos azuis e brancos do século XVII que forram as paredes da sacristia.
Destaca-se o altar da capela das Onze Mil Virgens.





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A BORBOLETA INCOMODADA

Era uma vez uma borboleta que estava posta em sossego a dormir a sua sesta à porta da Catedral do Funchal quando, de repente, aparecem quatro turistas munidos de objectos da modernidade e, claramente, dispostos a captar o momento.
Acotovelavam-se, mediam o espaço para ficar com o melhor plano, discutiam... acordaram a bichinha da sua sesta sem sequer ter pedido permissão.
A borboleta bateu as suas lindas asas, procurou outra flor realmente posta em sossego e deixou-os tal como os conheceu, a discutir.





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SÉ CATEDRAL DO FUNCHAL

A Sé Catedral do Funchal, ou Igreja Paroquial da Sé, ou Igreja de Nossa Senhora da Assunção, mandada construir por D. Manuel I, é dos poucos edifícios que sobreviveram virtualmente intactos desde os tempos da colonização.
Nos anos 90 do século XV, D. Manuel enviou o arquiteto Gil Eanes para trabalhar no desenho da catedral do Funchal, que ficou concluída em 1514. No entanto, já se celebravam missas no templo desde 1508, quando o Funchal foi elevado à categoria de cidade. O coruchéu da torre sineira e mais alguns detalhes só vieram a ser finalizados entre os anos 1517 e 1518.
Os destaques vão para o cadeiral da capela-mor (ligado ao escultor Olivier de Gand, mas cujo principal responsável poderá ter sido Mestre Machim, depois da morte Olivier de Gand), que exibe santos, profetas e apóstolos em trajos do século XVI.
Nos pormenores decorativos dos assentos e apoios para os braços podem ver-se aspetos da vida da Madeira como, por exemplo, um querubim que transporta um cacho de bananas e outro que carrega um odre cheio de vinho.
A igreja possui uma excecional cruz processional, oferecida por D. Manuel I. Esta alfaia de culto em prata é considerada uma das obras-primas da ourivesaria manuelina portuguesa.
Uma vez que à Diocese de Funchal estiveram sujeitas todas as terras descobertas por Portugal nas Américas, esta tornou-se, por alguns anos, a maior diocese católica do mundo, em extensão.




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MERCADO DOS LAVRADORES TEM MESMO QUE SER

O Mercado dos Lavradores é um prédio histórico situado no centro da cidade do Funchal.
É uma obra que preserva a arquitetura tradicional do Estado Novo, num estilo que oscila entre a Art Déco da década de 1930 e o Modernismo.
O Mercado dos Lavradores foi inaugurado a 25 de novembro de 1940, sendo o projeto arquitetónico da autoria de Edmundo Tavares.
É, também, uma das obras de referência do período do governo camarário de Fernão de Ornelas.
O Mercado tem uma área coberta de 9.600 m². A decorar a entrada principal e, também no interior, estão vários painéis de azulejos pintados com temas regionais por João Rodrigues, produzidos na Fábrica de Loiça de Sacavém.
Uma outra característica é o traje tradicional e folclórico  madeirense de muitas vendedoras, pleno de cores vivas.



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PORTAS COM ARTE

As portas da Rua de Santa Maria no centro histórico do Funchal.





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FUNCHAL - RUA DE SANTA MARIA

A sua origem remonta ao século XV, altura em que Funchal começa a ser povoado com maior intensidade.
Quando esta parte do Funchal começou a ser povoado, os portugueses construíram a Igreja de Santa Maria do Calhau e a pequena rua de terra que dava aos devotos acesso à igreja.
Com a evolução do povoamento no séculos posteriores, para oeste e para norte, a parte velha começa a ficar mais deteriorada.
A Câmara Municipal teve um plano brilhante para revitalizar a zona histórica do Funchal, e que a transformou para uma das atrações mais visitadas da cidade.
As portas das casas foram pintadas por artistas conhecidos e menos conhecidos. As ilustrações são muito bem-feitas e dão a impressão de que a rua é cheia de vida e cor.
A assinatura de Marcos Milewski pode ser encontrada na primeira porta a ser pintada, localizada na Rua de Santa Maria, 77 (2011).
A rua foi transformada numa galeria de pública através do projeto artE pORtas abErtas (2010). O espaço incentiva à descoberta artística, a caminhar pela rua e a interagir com as obras de arte.
Outros artistas plásticos juntaram-se e  as ruas adjacentes também foram revitalizadas pela presença da arte e da cultura.
A rua de Santa Maria é uma rua encantadora: humilde em origem, rica em personalidade e cor. Neste sentido, faz justiça aos Madeirenses.


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FUNCHAL - SENHORA DO MONTE

Em 1470, uma capela (dedicada a Nossa Senhora da Encarnação) foi construída neste site por Adão Gonçalves Ferreira, o primeiro homem nascido na Madeira .
Em 10 de junho de 1741, foi posta a primeira pedra da Igreja atual dedicada a Nossa Senhora do Monte.
Poucos meses depois da conclusão da igreja, a Igreja foi gravemente afetada por um terremoto em 31 de março de 1748.
Foi reconstruída e, em 20 de dezembro de 1818, a Igreja foi finalmente consagrada pelo Arcebispo de Meliapor e pelo administrador da Diocese D. Frei Joaquim de Meneses e Ataíde.
Aqui se encontram os restos mortais de Carlos I da Áustria, exilado político na sequência da dissolução do Império Austro-húngaro.


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JARDIM BOTÂNICO - AFINAL NÃO ESTAVA TUDO DITO

A primeira vez que se mencionou a possibilidade de criar um organismo botânico na Madeira ocorreu em maio de 1798, através de um documento que João Francisco de Oliveira havia enviado a Domingos Vandelli, diretor do Real Jardim Botânico de Lisboa, intitulado Apontamentos para se estabelecer na Ilha da Madeira hum viveiro de plantas e huma Inspecção sobre a Agricultura da mesma Ilha.
Durante o século XIX vários cientistas e técnicos afetos à Botânica, tais como o naturalista alemão J.R. Theodor Vogel em 1841, o botânico austríaco Friedrich Welwitsch em 1852 e o naturalista barão Castello de Paiva em 1855, reforçavam a necessidade de ser criado um jardim botânico na ilha da Madeira, atendendo às suas condições climatéricas, importância botânica e potencialidades florísticas.
Em abril de 1950, a primeira Conferência da Liga para a Proteção da Natureza, realizada no Funchal, culminava com um parecer que seria um importante impulso para a criação de um jardim botânico na ilha.
Foi durante a presidência de António Teixeira de Sousa, iniciada em 1951, que a Junta Geral adquiriu a Quinta do Bom Sucesso com a finalidade de albergar o Jardim Botânico.
Fundado pelo engenheiro Rui Vieira, o Jardim Botânico da Madeira foi inaugurado a 30 de abril de 1960.
Ao longo dos tempos o Jardim Botânico foi crescendo em área, começando com uma superfície de pouco mais de 10 hectares até aos atuais 80 hectares, através da aquisição de terrenos confinantes a este.
Atualmente o Jardim Botânico da Madeira é propriedade do Governo Regional, integrado desde 1992 na Direção Regional de Florestas, da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais.


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JARDIM BOTÂNICO DO FUNCHAL

O Jardim Botânico da Madeira - Eng.º Rui Vieira é um jardim botânico português, localizado na cidade do Funchal.
É constituído por diversas espécies botânicas, mais de 2 500 plantas, oriundas de todos os continentes que coexistem em harmonia, cerca de 300 aves exóticas e 200 espécies indígenas da Região.
Entre 2000 e 2009 mais de 2,8 milhões de pessoas visitaram o Jardim Botânico da Madeira, sendo que, anualmente, 345 000 pessoas o visitam.


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DE TELEFÉRICO ATÉ AO JARDIM BOTÂNICO - FUNCHAL

O Teleférico do Jardim Botânico localiza-se no Funchal.
Inaugurado em 2005, faz a ligação do Jardim Botânico ao Monte, em aproximadamente nove minutos, tendo uma vista panorâmica do vale da Ribeira de João Gomes e sobre a cidade do Funchal.
É composto por 12 cabines de 8 lugares cada, movimentadas por um sistema tipo monocabo-telecabina.
É explorado pela empresa MTA - Transportes Alternativos da Madeira.
A estação de base situa-se no Jardim Botânico da Madeira, estando o topo, no Monte, situado no Largo das Babosas e os Jardins do Monte.
Neste local tem correspondência pedonal com o terminal topo do Teleférico da Cidade do Funchal e não fica longe da estação Monte da ferrovia em cremalheira do Comboio do Monte, extinta em 1943.


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O TELEFÉRICO DO FUNCHAL

A construção do Teleférico Funchal-Monte teve início em Setembro de 1999 e foi inaugurado em Novembro de 2000.
O trajecto foi concebido com o objectivo de recuperar o papel turístico do Comboio do Monte, existente em 1887-1943.
O cabo tem 3178 m de comprimento e 43 mm de espessura e está assente em 11 torres metálicas cónicas que mantêm uma distância de 5,5 m entre os dois ramos do cabo, algumas implementadas em plena malha urbana.
O maior vão é de 550 m.
A estação de base situa-se no jardim do Almirante Reis, na zona histórica do Funchal, estando o topo, no Monte, a meio caminho entre o Largo das Babosas e os Jardins do Monte.
Neste local tem correspondência pedonal com o terminal topo do Teleférico do Jardim Botânico e não fica longe da estação Monte da ferrovia em cremalheira do Comboio do Monte, extinta em 1943.


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PAÚL DO MAR

Paúl do Mar é uma freguesia portuguesa do município da Calheta (Madeira).
As atividades principais são a agricultura e pesca.
Tem costa no Oceano Atlântico a oeste e montanhas a norte e nordeste.



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A IGREJA DE JARDIM DO MAR

Em 15 de Novembro de 1734, criou-se um curato na freguesia do Jardim do Mar, com sede na Capela Nossa Senhora do Rosário já ali existente, que foi inteiramente reconstruída no ano de 1786.
Mais tarde, o pároco César Martinho Fernandes iniciou a construção de uma nova igreja com o mesmo orago, tendo sido benzida a 19 de setembro de 1907 pelo Bispo D. Manuel Agostinho Barreto.
A Igreja do Jardim do Mar, dedicada a Nossa Senhora do Rosário foi construída entre 1906 e 1907 sobre as ruínas da primitiva capela do século XVI.
O responsável por esta obra de arquitetura foi o pároco do Jardim do Mar Padre César Martinho Fernandes que com a ajuda do povo, homens e mulheres, conseguiu construir esta igreja sem a ajuda de dinheiros públicos.
O estilo desta Igreja é o estilo gótico, um gótico revivalista, tratando-se de uma réplica em escala menor da catedral de Notre Dame de Paris, Séc. XX.
A Festa de Nossa Senhora do Rosário realiza-se nesta paróquia no dia 7 de Outubro.



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JARDIM DO MAR - MADEIRA

O Jardim do Mar dependia, inicialmente, dos Prazeres ou do Paul do Mar, ganhando a sua independência no século XVIII.
Na origem do seu nome está a transição entre as áridas encostas verticais e a verde e alegre estância junto ao mar, em tempos coberta por flores silvestres.
Rodeada pelo mar e 'pressionada' pelas montanhas, esta freguesia preserva ainda a tranquilidade dos bons velhos tempos, facilmente constatável nas estreitas ruas típicas e nas casas baixas, com diferentes formatos de chaminés.
O Jardim do Mar tem vindo a ganhar algum relevo entre a comunidade surfista.




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FOMOS APRENDER SOBRE MEL DE CANA

Desde o início do povoamento da ilha, o seu clima ameno, a sua riqueza em água, a sua cobertura vegetal luxuriante geradora de boas madeiras (que lhe deram nome) e a boa qualidade dos solos formados pelo desbravamento e limpeza dos leitos das ribeiras, rapidamente tornaram os primeiros colonos portugueses autossuficientes em cereais e noutras culturas introduzidas, pelo que, por volta de 1425, o Infante D. Henrique (Senhor das Ilhas) mandou trazer “estacas” de cana sacarina da Sicília para sua produção na ilha.
A instalação dos canaviais exigiu a criação de novos “solos agrícolas”, a partir de queimadas nas zonas altas e arborizadas da ilha e da construção generalizada de socalcos, localmente denominados de “poios”, que acompanham as curvas de nível e são suportados por muros de pedra basáltica emparelhada e a criação duma alargada rede de canais de rega (“levadas”) para transportar a água das ribeiras e nascentes e, mais tarde, também das terras altas e da encosta húmida a norte, para assegurar a irrigação dos canaviais, proporcionando à cana sacarina as condições edafoclimáticas ideais para sua adaptação e desenvolvimento.
A disponibilidade de cursos de água, de madeiras e de gado para movimentação de cargas e dos engenhos, facilitou também o aperfeiçoamento das rudimentares técnicas de moenda das canas e dos processos de cristalização na produção do açúcar que, na Idade Média, era um “produto de luxo”, muito valorizado e de consumo reservado às cortes e às classes mais abastadas. Em poucas décadas, os mestres açucareiros e os mercadores madeirenses monopolizaram o fornecimento de açúcar ao Reino e às principais cortes europeias, gerando uma relevante atividade comercial que, até o fim do século XVI, potenciou o primeiro ciclo económico de desenvolvimento da ilha.
Registos históricos demonstram que a produção de xaropes de cana sacarina, denominados de «Mel», sempre acompanharam a produção do afamado “açúcar”. Inicialmente correspondia ao xarope que escorria das formas do açúcar (“pães de açúcar”) nas sucessivas purgas do seu processo de cristalização. Este produto foi muito procurado, na primeira metade do século XVI, pelas embarcações que escalavam o porto do Funchal, como é relatado no Memorial de Cristóvão Colombo aos Reis Católicos, de janeiro de 1494, que recomendava o embarque de 50 pipas de «Mel» de açúcar da Madeira para uso das suas tripulações.
Nesta época, também alguns proprietários de canaviais, promoviam a produção caseira de «Mel», mas neste caso obtido a partir da cozedura do sumo integral de canas da sua safra, que reservavam para consumo familiar e para a produção de conservas de frutos, especialmente em alguns conventos locais, onde este «Mel» era também utilizado nas receitas de bolos e doces variados que, nas efemérides religiosas (Advento, Natal e Entrudo), eram produzidos para consumo interno, para oferenda aos benfeitores e mesmo para exportação.
Mesmo durante o declínio desta cultura na ilha (entre os séculos XVII e XIX), a produção caseira de «Mel» manteve-se ativa, assegurando a manutenção de pequenos canaviais pela ilha e preservando a rica doçaria conventual madeirense.

A partir do século XIX, com a reintrodução na ilha de novas formas cultivadas de cana sacarina, a produção de «Mel» passou a ser realizada, a nível industrial, em simultâneo, embora em menor escala, com a produção dos demais derivados da cana que sucessivamente foram sendo obtidos na ilha: o açúcar, o álcool (para enriquecimento do Vinho Madeira) e, mais recentemente, o Rum da Madeira, bebida espirituosa registada como Indicação Geográfica Protegida.
Todos os registos que referem e descrevem este xarope de cana sacarina o denominam de «Mel» ou «Mel da Madeira», designações que se mantiveram em uso na ilha e em Portugal por quase seis séculos até que, no fim do século XX, por disposição da legislação europeia, a designação «Mel» que também significa «Mel das Abelhas» passou a estar exclusivamente reservada à substância natural açucarada produzida pelas abelhas da espécie Apis melífera, pelo que os produtores madeirenses tiveram de adotar a denominação Mel-de-cana da Madeira, para designar este produto de grande interesse económico local e elevado significado para a identidade e memória coletiva madeirenses.


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CASA DAS MUDAS - CALHETA

O Centro das Artes- Casa das Mudas, edifício premiado internacionalmente pela sua arquitectura e perfeita integração na paisagem, está localizado no concelho da Calheta, na zona oeste da Região Autónoma da Madeira, a pouco mais de 30 minutos de distância da cidade do Funchal. Nele está sediado o MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira, anteriormente localizado na Fortaleza de São Tiago com a designação de Museu de Arte Contemporânea do Funchal.
O Centro das Artes - Casa das Mudas, da autoria do arquitecto Paulo David, nomeado para a edição de 2005 do prémio europeu de arquitectura contemporânea Mies van der Rohe, conta com uma área coberta de construção de 12.000 m², tendo sido construído como expansão da já existente Casa da Cultura da Calheta, onde funciona actualmente o espaço Galeria.
Com um núcleo de construção completamente novo e autónomo, o novo Centro inclui área para exposições, auditório, biblioteca, loja, cafetaria, restaurante e uma ampla zona de animação cultural para ateliês e oficinas artísticas e um parque de estacionamento subterrâneo com capacidade para 92 lugares.
O edifício foi concebido de modo a criar um ambiente sóbrio e aprazível, proporcionando perspectivas de visão a partir do interior, sobre o mar e as encostas circundantes.
Na sua construção foram adoptadas soluções técnicas que permitissem garantir a funcionalidade dos espaços criados e o melhor enquadramento possível do edifício no espaço envolvente.






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PONTA DO SOL SEM SOL

Segundo Gaspar Frutuoso, o seu topónimo surge porque em 1420, João Gonçalves Zarco, em viagem de reconhecimento da costa da Madeira, atingiu uma ponta que entrava no mar e sobre a qual se avistava uma rocha que, de tão polida pela rebentação das ondas, parecia iluminada pelo reflexo dos raios solares, daí a designação de Ponta do Sol.







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RIBEIRA BRAVA - IGREJA MATRIZ

A Igreja Matriz da Ribeira Brava ou Igreja de São Bento é um dos mais importantes conjuntos patrimoniais da região.
Com origem numa pequena capela do século XV, este templo - que veio a tornar-se igreja paroquial - possui um assinalável valor artístico, de influência flamenga, nomeadamente nos painéis que representam a Virgem com o Menino, ladeados por São Bento e São Bernardo, bem como na imagem de Nossa Senhora do Rosário, do século XVI.
É um edifício do século XVI e um dos mais antigos templos rurais da Diocese do Funchal dos mais visitados na ilha.
A sua construção data do século XVI, sendo modificada através dos séculos até chegar ao edifício atual.
A Igreja é dotada de um portal de três arquivoltas góticas, dotados de capiteis historiados.
Edificada no século XVI, com origem numa pequena capela do século XV, a Igreja Matriz da Ribeira Brava, ou de São Bento, situada no centro da vila, sofreu várias intervenções ao longo do tempo. Esta igreja apresenta caraterísticas manuelinas, maneiristas e barrocas e alberga um rico acervo de pintura, escultura, ourivesaria e talha dourada dos séculos XVI e XVII, sendo por isso, um dos conjuntos patrimoniais mais importantes da região tendo, inclusivamente, o seu tesouro sido exposto no Museu Real de Belas-Artes de Bruxelas.

No seu interior apresenta uma coleção de peças em prata dos séculos XVI e XVII, uma imagem monumental de Nossa Senhora do Rosário, de produção flamenga, datada de cerca de 1520.
Painéis de origem flamenga atribuídos ao pintor Flamengo, Francisco Henriques, representando Nossa Senhora, São Bento e São Bernardo.
Ainda no seu interior, a igreja possui três altares principais: o altar-mor e outros dois laterais. 
A capela-mor é dominada por um magnifico retábulo de talha dourada e policromada dos finais do século XVII, atribuído à oficina da Manuel Pereira de Almeida, igualmente responsável pelos outros dois altares.
No seu interior podemos ainda encontrar trabalhos manuelinos como os capitéis, o púlpito da Matriz e a pia batismal, que foi oferta de D. Manuel I.
É um dos mais importantes conjuntos patrimoniais da região.







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MADEIRA - POR QUE É QUE A RIBEIRA É BRAVA?

A origem do nome deve-se à sua ribeira (a Ribeira Brava), que em épocas de chuvas apresentava um caudal muito forte, chegando a causar estragos ao longo dos oito quilómetros do percurso.


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O MIRADOURO COM CHÃO DE VIDRO DO CABO GIRÃO

Ponto de observação popular, com até 1800 visitantes por dia.
É um promontório quase vertical com 589 m de altura disponibilizando uma magnífica vista para o mar, para Câmara de Lobos e para o Funchal, razão pela qual é um local muito visitado.
É o sétimo cabo mais alto da Europa.
Até 2003, ano em que foi ali construído um elevador, os campos situados no fundo da escarpa (as fajãs) eram apenas acessíveis por barco.
Mais recentemente foi instalada uma estrutura em vidro e rede fora da escarpa que funciona como um varandim com vista para baixo.



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CÂMARA DE LOBOS TAMBÉM É TERRA DE GENTE IMPORTANTE

A freguesia de Câmara de Lobos é uma das mais antigas na ilha da Madeira, e a sua criação remonta ao princípio do segundo quartel do século XV, aproximadamente pelo ano 1430.
O município é limitado a norte pelo município de São Vicente, a nordeste por Santana, a leste pelo Funchal e a oeste pela Ribeira Brava, sendo banhado pelo oceano Atlântico a sul.
O concelho foi criado em 1835, tendo a vila sua sede sido elevada à categoria de cidade a 2 de agosto de 1996.
Câmara de Lobos foi um dos primeiros lugares da Madeira, após a sua descoberta, sujeitos a uma imediata exploração agrícola. Tem óptimas qualidades de terreno, condições climatéricas, boa exposição solar e abrigo dos ventos.
Na cultura da agricultura salienta-se a cultura da vinha, que resulta na fabricação do Vinho da Madeira.
Estabeleceram-se na freguesia indivíduos vindos de Portugal e formaram famílias em Câmara de Lobos. Desses indivíduos, os de origem nobre, tiveram muitas terras de sesmarias e ali instituíram os seus vínculos e morgadios. Entre eles pode-se mencionar João Caldeira o Velho, que deu o nome ao sítio da Caldeira.
Nesta freguesia, a atividade piscatória era praticada por uma considerável parte da população que vivia no bairro do Ilhéu  em condições higiénicas inapropriadas.
A localidade deve o seu topónimo ao facto de, que quando João Gonçalves Zarco (1419) desembarcou aqui pela primeira vez, observou que existia uma rocha delgada que entrava pelo mar adentro e que entre esta rocha e outra ficava um braço de mar, onde a natureza fez uma grande lapa, ao jeito de câmara de pedra e rocha viva. Entraram e, tendo-se deparado com tantos lobos marinhos, ficaram espantados, encontrando-se deste modo a justificação para o nome deste local.
Desta freguesia foram naturais entre outros, João Pedro de Freitas Pereira Drumond, advogado e jornalista, Francisco da Silva Barradas, advogado e escritor, Dr. José de Barros e Sousa, juiz desembargador, Padre Eduardo Nunes Pereira, escritor, Alberto Reis, engenheiro civil, Sebastião Pestana, professor universitário, Eduardo Antonino Pestana, escritor, Padre Dr. José Gonçalves de Aguiar, teólogo, Fernando Eldoro, maestro, João Rufino Silva, musicólogo, e Joaquim Pestana, poeta.



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IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO EM CÂMARA DE LOBOS

Quando João Gonçalves Zarco chegou a Câmara de Lobos, traçou a fundação da capela do Espírito Santo, que foi dedicado ao Espírito Santo, na baía de Câmara de Lobos; mais tarde a capela foi convertida para igreja de São Sebastião.




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EM CÂMARA DE LOBOS É TUDO BOM

Câmara de Lobos ficou eleita nesta nossa vida madeirense logo desde o início da viagem.
O nosso alojamento ficava mais perto da saída do Funchal do que do centro da cidade e, logo na primeira manhã, decidimos ir tomar o pequeno almoço a Câmara de Lobos.
A sandes de queijo que o Senhor do café do mercado nos preparou foram tão convincentes que repetimos todos os restantes dias. Mas, para sermos completamente sinceros, aquela baía, mais as ponchas e as niquitas, também tiveram uma quota parte de culpa que não pode ser menosprezada neste fascínio por Câmara de Lobos.



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MADEIRA - DIFERENÇA ENTRE TÚNEL E FURADO

Os túneis fazem parte da paisagem da ilha da Madeira. Não se conseguem fazer muitos quilómetros de estrada sem ter que atravessar um túnel. São a chave do desenvolvimento da ilha e infraestruturas fundamentais no combate ao isolamento das populações e à expansão do turismo.
Está tudo certo mas, são túneis ou são furados? E furado é só um regionalismo para túnel?
Acho que este vídeo tem as respostas.



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FUNCHAL - ACORDAR COM VISTA PARA A PISCINA

Quando viajamos por uns dias e com amigos optamos por apartamento em detrimento de hotel.
Com todo o gosto daríamos todos os dados deste apartamento para Vossa utilização, mas deixou de estar no mercado do alojamento local.

Na véspera tínhamos chegado tão tarde e tão de noite que nem à varanda fomos. Na manhã seguinte a surpresa foi a que se vê.




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ATERRAR NA MADEIRA

Tanta estória com as aterragens na Madeira, depois alargou-se a pista e acabaram-se. De qualquer maneira, aterrar na Madeira é sempre aterrar na Madeira.
Decidimos optar por uma companhia aérea low cost. Tirando que a saída de Lisboa aconteceu quase hora e meia depois da hora prevista, correu tudo bem.
Chegámos tarde, recebemos o carro de aluguer, fizemos a selfie da praxe junto ao busto do Ronaldo, recebemos a chave do nosso alojamento dos próximos dias e acabámos a jantar um hambúrguer na única cadeia de fast food que estava ainda aberta à uma da manhã.



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VISITAR PONTE DE LIMA A PÉ

A partir do século XVIII a expansão urbana surge e com ela o início da destruição da muralha que abraçava a vila.
Começa a prosperar, por todo o concelho de Ponte de Lima, a opulência das casas senhoriais que a nobreza da época se encarregou de disseminar.
Ao longo dos tempos, Ponte de Lima foi, assim, somando à sua beleza natural magníficas fachadas góticas, maneiristas, barrocas, neoclássicas e oitocentistas, aumentando significativamente o  seu valor histórico, cultural e arquitectónico.



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O QUE VISITAR EM PONTE DE LIMA

Em pleno coração do Vale do Lima, a beleza castiça e peculiar da vila esconde raízes profundas e lendas ancestrais.
Foi a Condessa D. Teresa de Leão quem, na longínqua data de 4 de Março de 1125, outorgou carta de foral à vila, referindo-se à mesma como Terra de Ponte. Anos mais tarde, já no século XIV, D. Pedro I, atendendo à posição geo-estratégica de Ponte de Lima, mandou muralhá-la, pelo que o resultado final foi o de um burgo medieval cercado de muralhas e nove torres, das quais ainda restam duas, vários vestígios das restantes e de toda a estrutura defensiva de então, fazendo-se o acesso à vila através de seis portas.



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O RIO DE PONTE DE LIMA

O rio Lima nasce a uma altitude de 975 m no monte Talarino, na província deOurense, na Galiza.
No seu percurso galego, de 41 km, o rio é muitas vezes designado por nomes locais, como Talariño, Freixo ou Mourenzo, apesar da designação oficial galega ser Limia.
Entra em Portugal próximo do Lindoso e de Soajo e passa por Ponte da Barca e Ponte de Lima até desaguar no oceano atlântico junto a Viana do Castelo, após percorrer um total de 135 km.
Em Portugal, tem um comprimento aproximado 66,9 km e uma área de bacia de aproximadamente 2370 km².



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PONTE DE LIMA

A ponte, que deu nome a esta terra, adquiriu sempre uma importância de grande significado em todo o Alto Minho, atendendo a ser a única passagem segura do Rio Lima, em toda a sua extensão, até aos finais da Idade Média.
A primitiva foi construída pelos romanos, da qual ainda resta um troço significativo na margem direita do Lima, sendo a medieval um marco notável da arquitectura, havendo muito poucos exemplos que se lhe comparem na altivez, beleza e equilíbrio do seu todo. Referência obrigatória em roteiros, guias e mapas, muitos deles antigos, que descrevem a passagem por ela de milhares de peregrinos que demandavam a Santiago de Compostela e que ainda nos dias de hoje a transpõem com a mesma finalidade.



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MONÇÃO

O nome «Monção» provém do étimo latino montianus, que significa «montanheiro; montanhoso; da montanha».
Porém, de acordo com outros autores, o nome provém do nome latino medieval Mons Sanctum, que significa «Monte Santo», e que, por seu turno, seria uma tradução do antigo nome do povoado, Orosion, o qual teria sido usado pelos gregos e mais tarde pelos suevos.



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COMER EM MELGAÇO E FAZER AS HONRAS AO ALVARINHO

Situada numa região extremamente fresca e verdejante, onde se produzem os famosos Vinhos Verdes, em Melgaço não deve deixar de ser visitado o Solar do Alvarinho, onde se poderão experimentar as diversas variedades deste vinho único no mundo.


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