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MOEDA - PERU

A moeda oficial do Peru é o Novo Sol, em espanhol, Nuevo Sol (PEN). Cada Novo Sol é composto por 100 cêntimos.
In: Programa de viagem Oasistravel.net

Notas Peru Dinheiro - Foto gratuita no Pixabay



Dinheiro para viagem: dólar x pré-pago x cartão de crédito






Estamos a visitar: CIRCUITO NO PERU    


IDIOMA - PERU

Os idiomas oficiais do Perú são o Espanhol e o Quichua. O Espanhol é falado em quase todas as cidades e povos do país, enquanto o Quichua é falado apenas na região andina. No altiplano, região de Puno, também é falado o aymara, embora não seja considerado como idioma oficial.
In: Programa de viagem Oasistravel.net


Arequipa - PERU




Estamos a visitar: CIRCUITO NO PERU    



LENDA DA ILHA DAS SETE CIDADES

Conta a lenda que, quando os Árabes Tárique vieram invadir a Península Ibérica,
sete bispos cristãos que viviam no Norte da Península, na zona de Portucale, fugiram pelo Atlântico Ocidental em busca da lendária Ilha Antília para procurar refúgio.
Encontraram-na, povoaram-na e fundaram, cada bispo, sua cidade
Da sua partida ficou o nome da ilha.
Séculos mais tarde, do Reino de Portugal partiu a caravela “Nossa Senhora da Penha de França” com o objectivo de encontrar a lendária Ilha Antília.
Depois de ventos, tempestades e calmaria, exactamente num momento de calmaria, avistaram uma ilha onde aportaram.
Tinha verdes maravilhosos, azuis celestiais.
A caravela esteve fundeada três dias. Saíram marinheiros e três bispos que estabeleceram contacto com os locais que falavam uma língua muito parecida com a do Reino de Portugal.
Ao fim de três dias os bispos e marinheiros voltaram para a caravela para virem contar ao Rei o que tinham encontrado.
Quando se afastavam a ilha ficou envolta em bruma e desapareceu do campo de visão dos marinheiros.
Durante muitos anos as embaixadas do Rei de Portugal para encontrar a ilha não a conseguiram encontrar.
Um dia, como que por magia, a ilha voltou a aparecer na frente dos marinheiros portugueses mas estava deserta.
Foi ocupada pelos portugueses que deram o nome de Sete Cidades ao seu vulcão principal como lembrança das sete cidades fundadas pelos sete bispos. Ainda hoje, a bruma que envolveu a ilha durante anos e a guardou para os portugueses, aparece aos turistas como testemunho desse facto.


Miradouro da Vista do Rei - Sete Cidades - São Miguel - AÇORES



LENDA - BISPO GENÁDIO E AS SETE CIDADES

Genádio era o filho mimado e rico de um pai poderoso.
Descobriu um dia que tinha poderes sobrenaturais ligados à adivinhação do futuro por comunicação com os mortos - necromância.
U m dia fartou-se da vida que levava e decidiu dedicar-se ao sacerdócio e a Deus.
Com os poderes que tinha, rapidamente se tornou bispo.
Um dia apareceu-lhe uma bebé à porta. Como não sabia quem eram os pais, criou-a como se fosse uma princesa.
No século VIII os Árabes Táriques invadiram a Península Ibérica e o
Bispo Genádio convocou seis colegas seus e muito povo, construíram uma frota de barcos e meteram-se nela em fuga pelo Atlântico Ocidental a dentro.
Levou a menina.
Encontraram uma ilha desconhecida que adoptaram como nova morada.
A ilha era tão bela que cada um dos 7 bispos formou uma cidade.
A menina cresceu e começou a dizer às haias que gostaria de voltar à Península Ibérica.
Quando soube do desejo da menina e com receio que lhe roubassem a pureza, Genádio recorreu aos seus poderes de magia e envolveu a ilha em nevoeiro permanente para que não fosse encontrada por outros barcos.
Contrariamente ao que Genádio previra, aproximou-se da ilha uma caravela com a Cruz de Cristo.
Temendo o que poderia acontecer à sua menina e sem saber por que é que os seus dotes mágicos tinham falhado, Genádio recorreu aos seus poderes máximos e fez rebentar um grande vulcão.
Para eternizar a beleza da ilha, na cratera do vulcão, nasceu uma lagoa com água de duas cores.
Em homenagem à obra deixada pelos bispos e destruída pelo vulcão, deu-se à lagoa o nome de "Sete Cidades".
Ainda hoje e em muitos dias, a lagoa aparece envolta em nevoeiro que a protege dos olhares dos turistas e lhe preserva a beleza.
Felizmente, neste dia, o espírito do Bispo Genádio estava adormecido


Sete Cidades - São Miguel - AÇORES





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PORTUGAL     


MIRADOURO DA VISTA DO REI - SETE CIDADES - SÃO MIGUEL - AÇO

Vem em todos os postais, posts, blogues, filmes e, dizer que é imagem de marca apenas dos Açores, é modesto.
Está no imaginário de todos com sol, céu azul e as cores da água das lagoas bem diferenciadas. Mas nem sempre assim é!
O pior que pode acontecer a quem sonhou um dia visitar este lugar é chegar ao topo do miradouro é não ter Sol, não haver diferença de cor entre as lagoas, ou o nevoeiro ser tal que nem sequer se vêm. E não é raro!
Ir à Vista do Rei é uma ciência.
Dois truques: levar um programa flexível que dê hipótese de escolher o momento certo; e contar com a ajuda do site SpotAzores que mostra imagens meteorológicas em tempo real dos lugares mais visitados.











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MIRADOURO DA RELVA - SÃO MIGUEL - AÇORES

Este dia havia de ser dedicado aos miradouros. Saímos de Ponta Delgada com a missão de dar a volta quase completa à ilha, sempre pelo litoral e, por isso, parando em tudo o que fosse miradouro.
Pouco para lá do aeroporto, ainda o carro não tinha aquecido nem as máquinas saído das bolsas, zás... Miradouro da Relva... não estava no programa...
Como não estava no programa?! Como é que escapou este ao programa de todos os miradouros?
Era para escapar mas ele aqui está.









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MIRADOURO DA RELVA - SÃO MIGUEL - AÇORES

Todos o conhecem por Miradouro de Relva mas, feita uma pesquisa mais aprofundada o seu verdadeiro nome é MIRADOURO DO CAMINHO NOVO.
O caminho é a estrada que liga Ponta Delgada à Praia de Mosteiros, evidentemente, na freguesia de Relva.
E se há tanto miradouro famoso na ilha de São Miguel, porque é que é preciso parar neste?... Porque permite uma vista bastante alargada da costa. Esta característica foi aproveitada em tempos para fazer vigilância de baleias e hoje, para ajudar a tarefa de observação de cetáceos.


Miradouro da Relva - São Miguel - AÇORES



Os primeiros povoadores de São Miguel entraram na ilha pelo lado oposto àquele em que nos encontramos agora.
Nessa altura, só os Senhores de Vila Franca do Campo quando chegavam aqui nos seus barcos com a criadagem e se metiam terra adentro para grandes caçadas, eram testemunhas da quantidade de loureiros, cedros, gingeiras, vinha brava e porcos selvagens que por aqui cresciam e viviam livremente.
Com o passar dos anos chegaram as primeiras famílias ao lugar que veio a ser Ponta Delgada. Com as famílias vieram os animais domésticos e, os animais domésticos, uns são presos à estaca, outros de pastoreio. Ora, o lugar mais próximo de Ponta Delgada e onde a erva era mais gorda e mais tenra, era aqui.
Atrás dos pastores vieram as famílias, construíram-se casas, igreja, escola, cemitério... e nasce o povoado que fica com o nome daquilo que tornou esta zona conhecida, a boa erva, ou boa "relva".



Miradouro da Relva - São Miguel - AÇORES







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FÁBRICA DE LICORES MULHER DE CAPOTE - RIBEIRA GRANDE - SÃO MIGUEL - AÇORES

Deixámos a Igreja Matriz para traz e já nos encaminhávamos para o carro, quando um de nós pergunta:
-Vocês não queriam levar licores? É que de querem é daqui.
Bom, não estávamos a pensar nisso logo no primeiro dia mas, dito assim desta maneira... não viemos cá para perder oportunidades... vamos lá aos licores.


Mulher de Capote - Ribeira Grande - São Miguel - AÇORES



Fruta sã criteriosamente escolhida e no ponto certo de maturação, água ardente e calda de açúcar, dois anos de maturação e muito saber resulta em licor premiado.
A empresa Eduardo Ferreira & Filhos, fundada em 1993, já vem, desde 1936 a apurar esta técnica da qual não faz segredo.
Quem queira conhecer mais do que a loja tem a possibilidade de visitar o pomar, aprender sobre o plantio, a colheita, a pesagem da fruta, lavagem, corte, maceração, preparação da bebida, envelhecimento, decantação, engarrafamento e rotulagem.
Começando pelo pomar ou indo directamente à loja, vai ser sempre possível comprovar que se trata do lado mais doce e espirituoso em estado líquido dos Açores.

Mulher de Capote - Ribeira Grande - São Miguel - AÇORES


Aqui nesta loja é tudo bom e, quem não acredita, é caso de pedir às Meninas para provar que elas dão. E sugerem! E voltam a dar. E depois o grande trabalho é decidir entre: licor de maracujá, a jóia da coroa; ou de banana; ou de ananás; ou de amora; ou de lima; ou de anis, com rama dentro; ou dos novos sabores café, cappuccino e chocolate com menta.
Mas se a preferência não é assim tão doce, há também o Brandy de Maracujá, uma mistura de Brandy caseiro com licor de maracujá; um vinho abafado, ou, quem sabe, uma aguardente velhíssima.
É caso de pedir às Meninas para provar que elas dão. E sugerem! E voltam a dar.
E se, depois de tanta incerteza, a capacidade de decidir perder toda a firmeza e entrar em desalinho... há caixas de mini-garrafas com sortido de sabores.
Mulher de Capote - Ribeira Grande - São Miguel - AÇORES



Depois de se ficar a saber como se produzem e a que sabem os licores, prestemos agora atenção às garrafas.
Há garrafas de vidro de formato normal, miniaturas, garrafas que são as figuras da mulher e do homem de capote, do emigrante açoriano, da torre da Matriz de Ponta Delgada, do farol, do milhafre, das vacas; e há ainda as que são de porcelana, onde estão representados momentos das festividades mais tradicionais dos Açores.
Estes licores são exportados para o Canadá e para os Estados Unidos e o Senhor Eduardo Ferreira sabe muito bem que a imagem das suas garrafas é uma boa mostra da cultura da sua região.

Mulher de Capote - Ribeira Grande - São Miguel - AÇORES




Provas aprovadas e compras efectuadas, dado o teor alcoólico, antes de sair da loja vou socorrer-me da letra de um fado de Amália que Mariza também ajuda a perpetuar.
Nada que tenhamos abusado mas, uma vez que há degraus à saída e a rua tem uma ligeira inclinação, é importante levar em conta que:
"As leis da física falham
E a vertical de qualquer lugar
Oscila sem se deter
E deixa de ser perpendicular
...
E a provar o que digo
Vamos meu amigo
A mais um copinho"

Mulher de Capote - Ribeira Grande - São Miguel - AÇORES




Mulheres de capote foram todas as mulheres açorianas que usaram capa rodada comprida, em tecido grosso, sempre nas cores preto ou azul escuro e capelo.
O capelo é um capuz assente nos ombros, suportado por um arco de osso de baleia para lhe dar a forma e que tem a função de cobrir a cabeça e não raras vezes, encobrir o rosto.
Não se sabe muito bem a origem deste traje de capote-e-capelo. Os mais estudiosos acreditam que foi trazido pelos flamengos, os mais práticos afirmam que não é mais do que uma adaptação do teaje de capa e capuz usado pelas mulheres continentais nos séculos XVII e XVIII e os mais crentes vêem nele uma réplica do manto de Nossa Senhora.
Já as explicações do motivo de utilização deste traje, nem todas são assim tão ortodoxas. Sim, o frio, sim, o recato das senhoras, mas sim também o anonimato em encontros mais discretos... ou indiscretos.
A mulher de capote é aquela que usava traje de capote-e-capelo, que só o que levava calçado a identificava à entrada para a missa e que se tornava irreconhecível sempre que a sociedade ou a circunstância o exigiam.


Mulher de Capote - Ribeira Grande - São Miguel - AÇORES