Let's travel to... GERÊS - 8 DIAS

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1° dia - LISBOA - MATOSINHOS - SÃO BENTO DA PORTA ABERTA


Saímos de Lisboa por volta das 09.00H, rumo a Norte, via A1. 
Paragem em Matosinhos para almoço e visita à cidade.
Os restaurantes em Matosinhos são muito famosos pelo seu peixe fresco e são muito concorridos. Para evitar filas de espera, fomos directamente ao restaurante Senhor do Padrão onde já tínhamos reserva para as 12.30H. O estacionamento na rua não é fácil, mas existe um parque de estacionamento subterrâneo ali muito perto.
Depois de almoço visitámos a pegar no carro e viemos estacionar em estacionamento gratuito muito perto da rotunda da Anémona.
A Anémona é uma instalação de arte moderna que já consegue ser imagem de marca e pede mesmo umas quantas fotos.
Fizemos toda a marginal passando pelo memorial Tragédia no Mar e até ao Padrão do Senhor de Matosinhos. O vento verdadeiramente forte impediu-nos de chegar ao terminal de cruzeiros.
Voltámos ao carro para ir à Igreja Matriz do Senhor Jesus de Matosinhos.
Saída de Matosinhos em direção a São Bento da Porta Aberta para check-in no Hotel São Bento****. Saída para visita ao Santuário, jantar no Restaurante O Sobreiro em Rio Caldo. Regresso ao hotel


2° dia - MIRADOURO DA PEDRA BELA - MIRADOURO DAS ROCAS - CASCATA DO ARADO - CASCATAS DO TAHITI - PINCÃES - CASCATA DE PINCÃES - PONTE DA MISARELA - SÃO BENTO DA PORTA ABERTA -
Aproveitando a luz do dia, fizemos um pequeno passeio matinal a pé pela localidade onde estávamos alojados, Rio Caldo.
Apreciámos a beleza bucólica da Albufeira da Caniçada a marina e a praia fluvial de Alqueirão.
Saímos em direcção à Vila do Gerês pela N308-1 passando pelas termas do Gerês e seguindo as indicações do Miradouro da Pedra Bela. A estrada é a subir e sinuosa. Paragem na Pedra Bela.
A vista do miradouro para a albufeira da Caniçada e para a confluência dos rios Caldo e Cávado é simplesmente deslumbrante.
Seguimos as indicações para a Cascata do Arado e deixámos o carro numa mini rotunda junto ao Miradouro das Rocas que também pode ser subido para ver a paisagem.
Daí segue-se a pé, o caminho é agradável e evita dar-se cabo do carro.
Para chegar à cascata, é preciso subir as escadas à direita da pequena Ponte do Arado. Encontramos um miradouro de onde vemos todas as lagoas e quedas de água que formam a cascata. Chegar à base da cascata não é impossível, mas também não é fácil. Faz-se por um caminho muito íngreme e escorregadio que parte do miradouro.
Não foi fácil encontrar o caminho mas valeu a pena chegar ao lugar recôndido das Cascatas do Tahiti.
As Cascatas do Tahiti, formadas pelas águas do rio Arado, dispensam apresentações, são a imagem de marca das cascatas do Gerês. . 
Almoço no restaurante Fojo dos Lobos.
A Cascata de Pincães é uma das mais bonitas e a sua piscina natural é um verdadeiro lugar idílico. Para lá chegar é preciso caminhar cerca de 20 minutos.  Deixámos o carro na aldeia de Pincães e seguimos o caminho de terra batida a pé, durante cerca de 2km, até à cascata. O acesso final não é fácil mas a recompensa está garantida.
A ponte medieval da Misarela (aka Ponte do Diabo), sobre o rio Rabagão, é um dos locais mais emblemáticos do Gerês e reza a lenda, que é obra do Diabo.
O carro fica na aldeia de Sidrós e, para chegar à ponte e à cascata, é preciso descer um caminho de cerca de 1 km.
Jantámos na Vila do Gerês no Restaurante Petiscos da Bó Gusta.

3°dia - CASCATA DE PITÕES DAS JÚNIAS - RUÍNAS DO MOSTEIRO DE SANTA MARIA DAS JÚNIAS - PITÕES DAS JÚNIAS - MONTALEGRE - SÃO BENTO DA PORTA ABERTA
 dois caminhos para chegar à Cascata de Pitões das Júnias. Escolhemos o que passa pela Paradela e Fiães do Rio. O caminho é muito bonito e até chegámos a parar para tirar fotos.
A aldeia de Pitões das Júnias é uma das mais encantadoras do Gerês transmontano. Visitámos  a Igreja de São Rosendo, igreja matriz, descobrimos a Capela do Anjo da Guarda construída no cimo de uma serra, mas não visitámos.
Para além da pequena aldeia é imperativo visitar as ruínas do Mosteiro de Santa Maria das Júnias e a imponente cascata de Pitões das Júnias. Ambos ficam a somente dois quilómetros do centro do povoado. Para visitar o mosteiro deixamos o carro junto da cascata e seguimos por um caminho de terra e depois pelos passadiços.
Almoço em Montalegre no Restaurante Adega O Fumeiro.
Depois de almoço, passeio e subida ao  castelo de Montalegre.
No regresso a São Bento da Porta Aberta parámos na Vila do Gerês para visitar a vila e as suas termas.
Jantámos na Vila do Gerês no Restaurante Lurdes Capela.

4° dia - BARRAGEM DE VILARINHO DAS FURNAS - GERMIL -  PONTE DA BARCA - MELGAÇO
Check out do Hotel São Bento da Porta Aberta.
Começámos o dia pela Barragem de Vilarinho das Furnas. Para chegar ao local de onde se podem ver as ruínas da aldeia tem de se deixar o carro no estacionamento da barragem  e caminhar cerca de 2km por uma estrada de terra batida.
Preferimos descer a estrada também de terra batida que nos leva ao fundo do muro da barragem, junto às turbinas. É impressionante.
Na subida de volta da barragem demos prioridade ao gado local que se passeia pachorrentamente por ali.
aldeia de Germil é uma das aldeias serranas mais típicas do Gerês. Casas de xisto,  cruzeiros e a Igreja Paroquial de Santa Maria da Cabração.
Já que estávamos perto, apontámos o nosso almoço para Ponte da Barca na Taberna de São João. Não vamos dispensar um passeio a pé.
A meio da tarde rumámos a Melgaço para alojamento na Casa das Pesqueiras e desfrutar da piscina até à hora do jantar.
Jantar no restaurante Cantinho do Adro em Melgaço.

5° dia - PENEDA - SANTUÁRIO DA NOSSA SENHORA DA PENEDA - CASTRO LABOREIRO - SISTELO - SOAJO - LINDOSO - MELGAÇO
A grande atração da Peneda é o 
Santuário da Nossa Senhora da Peneda e a extensa escadaria que dá acesso ao Santuário, com as cerca de 20 capelas com cenas da vida de Cristo.
As banquinhas e casinhas de artesanato junto ao Santuário também merecem uma visita. Trouxemos mel.
Castro Laboreiro conseguiu manter intactas muitas das suas tradições. Pontos de interesse para visitar: as ruínas do castelo de Castro Laboreiro; as pontes românicas e medievais; centro com casas de granito; igreja; pelourinho e núcleo museológico
Almoço no restaurante Cantinho do Abade em Sistelo. Depois de almoço, passeio pela aldeia. Mais uma aldeia de casas de xisto e um passadiço que permite vista privilegiada para os sucalcos que tornam esta aldeia conhecida por ser"o Tibete português".
São 24 os espigueiros que compõem a eira comunitária de Soajo e, vê-los ao vivo, supera as expectativas. Não saímos  sem percorrer as empedradas ruelas do centro histórico.
A eira junto ao castelo de Lindoso guarda uns 60 espigueiros. Visitámos o castelo, a eira e a barragem.
Escolhemos jantar em Arcos de Valdevez e a escolha foi propositada. Antes do jantar percorremos a pé as margens do rio Vez, atravessámis a ponte dos arcos, visitámos a igreja e ainda tivemos tempo para sentar e apreciar a calma do fim de tarde.
Jantar no restaurante Lagar ainda em Arcos de Valdevez.

6° dia - PORTELA DO HOMEM - TRILHO DA MATA DA ALBERGARIA - CASCATA DA PORTELA DO HOMEM - TORNEIROS
Escolhemos o caminho mais curto para ir de Melgaço até à Portela do Homem e, apesar de ambas as localidades serem em Portugal, o caminho mais curto é por Espanha. Deixámos o carro junto ao antigo posto de fronteira e descemos a pé até à mata e à cascata. Não há espaço para estacionamento nas zonas de maior interesse, nem é possível parar nem que seja só para tirar uma foto.
É possível fazer um percurso circular de 4kms. O trilho começa e acaba na Portela do Homem, mesmo ao lado da fronteira com a Espanha, e é um passeio pedestre acessível.
A Mata da Albergaria é composta por imponentes e seculares carvalhos, frondosa vegetação e idílicas cascatas, das quais destacamos a Cascata do Rio Homem. Muito cuidado na descida à cascata que é escorregadia e perigosa.
Aproveitámos que a Espanha estáva ali mesmo ao lado e aventurámo-nos pelo Parque Natural Baixa Limia-Serra do Xurés. Da Portela do Homem até à piscina natural de água quente, a céu aberto, de Torneros (Lobios) são apenas 8km e o desvio vale bem a pena. Até porque se pode aceder à piscina gratuitamente.

7°dia - MELGAÇO - MONÇÃO
Hoje o dia foi aproveitado para conhecer a vila que nos tinha dado abrigo nos últimos dias. Estacionámos na
Praça da República e seguimos para o castelo onde está o Núcleo Museológico da Torre de Menagem de onde se tem a melhor vista da cidade. Na Rua Direita encontramos a Igreja Matriz com a torre sineira. Rodeamos a igreja para descobrir o lobo… ou leão… um intrigante detalhe decorativo da igreja. Continuamos para oeste e entramos nas ruelas estreitas de casas de granito. Numa dessas ruelas damos de caras com a Igreja da Misericórdia que é fácil de identificar pelos sarcófagos medievais no adro.
Uns metros adiante encontramos o Solar do Alvarinho, a não perder quando visitar Melgaço. O solar já foi cadeia e câmara municipal. Hoje o solar seiscentista dos Três Arcos, como também é conhecido, é a Casa Mãe da Rota do Vinho Alvarinho. O local ideal para conhecer esse famoso néctar, o Alvarinho, e o espumante e aguardente regionais. 
Almoço em Monção no restaurante Matraquilho, seguido de breve visita à vila.
Depois do almoço voltámos a Melgaço para um passeio refrescante nos passadiços às margens do rio Minho, com Espanha logo ali do outro lado.
Resto de tarde livre para desfrutar da piscina do nosso alojamento.
Jantar no restaurante Adega Sabino.


8°dia - MELGAÇO - PONTE DE LIMA - LISBOA
Tínhamos reservado esta última manhã para 
conhecer a aldeia mais setentrional de Portugal onde está o marco Nº1 da fronteira com Espanha - Aldeia de Cevide. Trabalhos na única estrada de acesso fizeram-nos mudar de planos e rumar a Ponte de Lima.Estacionámos junto ao Rio Lima e atravessámos a ponte  romana e medieval para chegar à capela de Santo António.
De regresso à margem esquerda, visitámos a Igreja Matriz, as ruas estreitas em volta e, claro, não podíamos deixar de fazer a frente ribeirinha com mercado artesanal aos sábados.
Almoço ainda em Ponte de Lima no Restaurante Açude.
Regresso a casa.