Estamos a visitar o templo que é conhecido pelo Templo dos Mil Torii
JAPÃO - Kyoto - Fushimi Inari |
Deixamos agora o mundo físico para entrar na atmosfera do mundo espiritual proporcionada pela crença e pela luz de um corredor de torii
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Como já vem sendo regra, antes de entrar no mundo espiritual de um templo xintoísta é preciso purificar a alma de todos os males pela cerimónia simbólica da lavagem das mãos.
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Cada torii é uma oferta de um artesão, ou produtor, ou comerciante ao Deus Inari. E as ofertas são tantas que estes torii formam um trilho de cerca de 4 kms, montanha a cima.
Não é preciso fazer tudo de uma só vez. Ao longo deste percurso abrem-se alas nos toriii para dar acesso a dezenas de pequenos santuários e até túmulos.
Não é preciso fazer tudo de uma só vez. Ao longo deste percurso abrem-se alas nos toriii para dar acesso a dezenas de pequenos santuários e até túmulos.
Um templo para visitar sem pressa.
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Muitos dos torii ofertados tem inscritas mensagens.
Este foi talvez o momento em que mais pena nos fez não entender carateres japoneses.
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Umas vezes a direito outras vezes às curvas, para lá a subir e para cá a descer, umas vezes o chão é mais liso outras mais irregular, às vezes abre-se uma bifurcação e torna-se difícil decidir, de vem em quando uma lanterna ajuda a luz natural que é ténue mas, por entre os torii é sempre possível espreitar o mundo cá fora. Uma excelente representação do que pode ser o caminho espiritual.
Lá dentro, com toda esta atmosfera criada, formam-se sensações realmente difíceis de descrever. É mesmo preciso ir.
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Como é que se tira uma foto destas?
Quase não é preciso pedir. Elas são irreverentes e adoram fotografias.
Quase não é preciso pedir. Elas são irreverentes e adoram fotografias.
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Kyoto, ou Quioto, ou uma série de carateres que mais parecem gatafunhos ou bonecos, que é como os japoneses a escrevem, é realmente a cidade da tradição.
São tradicionais os monumentos, vêm do tempo dos Imperadores os castelos, imitam-se os samurais em desfiles, nas ruas, das mais novas às mais idosas, ostenta-se o quimono e nem os homens fogem à tradição, porque é a tradição que lhes mantém a identidade.
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