Uns passos para lá da Câmara Municipal de Estocolmo, a surpresa foi tal que não nos contivemos: "... olha... a Margarida Gorda!".
Não se pode dizer que seja uma amiga e nem sequer ficava bem falar assim de uma amiga. Mas é uma velha conhecida.
Bem, se calhar também não se pode chamar "velha conhecida". Conhecemos a Margarida Gorda em 2011 quando a visitámos em Tallinn. Assim sendo, agora estamos na mini Estónia e esta é a mini Margarida.
São várias as explicações para que se chame margarida e, ainda por cima, gorda.
A que nos deram em Tallin diz que havia nesta torre um restaurante onde os marinheiros aportavam muito para se alimentarem dos sabores de terra e que era gerido por uma Margarida efectivamente gorda. Como a torre se vê ao longe, das embarcações que entram no porto, a frase de satisfação a bordo era: "Já se vê a Torre da Margarida Gorda".
Chegou a hora de carregar no botão para ouvir o hino e consultar o catálogo para ver qual a explicação que nos calha desta vez.
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Tallinn, cidade dos Dinamarqueses, é apelidada desta forma desde a sua conquista pelo rei dinamarquês Valdemar I, em 1219. O enorme porto de mar (reconstruido em 1529) e a torre dos canhões, conhecida como Margarida a Gorda, integram um fantástico e bem conservado conjunto da muralha medieval de 4 kms que circundava a cidade. Naquela época, Tallinn - como Bruges e Lubeque - pertencia à Liga Hanseática e era uma importante escala na rota para a Rússia.
A UNESCO reconheceu o carácter medieval de excepção de Tallinn.
A designação de Margarida Gorda poderá estar relacionada com a Rainha Margarida da Dinamarca.
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