Esta coisa de vestir, manda a tradição que seja usada com preceito.
Cores escuras e lisas para os homens, tons pastel e padrões simples para as mulheres casadas e cores garridas com padrões exuberantes para as solteiras, a combinar com os adornos do cabelo.
Manga de aba quase inexistente para os homens, mediana até à altura da cintura para as mulheres e comprida a chamar a atenção e a realçar a silhueta das moças.
Usa-se, por toda a vida e em qualquer ocasião traçado, primeiro à direita e depois à esquerda. A última vez que é vestido, traça primeiro à esquerda e depois à direita e vai para a sepultura.
Aperta com um cinto que por lá se chama obi e apertá-lo é obra de arte para a qual são precisas duas pessoas. As solteiras atam-no em grandes laços e as casadas prendem-no em almofada mas, umas e outras, prendem-no sempre atrás, porque é atrás que as mulheres sérias apertam o seu obi para se distinguirem das outras, as que o apertam à frente e que a sociedade conhece como mulheres de moral distraída.
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