Na informação que tínhamos recolhido estava desaconselhado levar o carro até à cascata do Salto da Farinha pelo declive da estrada.
Também estava aconselhado parar em Salga, a terrinha mais próxima e perguntar se a cascata corria ou se já tinha secado.
Aconteceu que nós vínhamos do lado contrário e não passámos a Salga.
Também aconteceu que a informação que tínhamos do que havíamos pesquisado era que a cascata só deixa de correr no final do Verão.
Então, cheios do ânimo que as malassadas nos trouxeram e confiados nos dez minutos de caminho que disse a senhora da carrinha branca, empreendemos a descida.
A estrada é efectivamente estreita para se cruzarem dois carros, moderadamente íngreme ao início, mas o declive vai-se acentuando à medida que se vai descendo, ainda assim, muito capaz para se fazer a pé.
Não contei os minutos mas estou capaz de dizer que são dez, sim, mas bem medidos.
Não é preciso chegar lá a baixo para ver a cascata... cascatinha... fio de água... fio de farinha que escorre do penhasco de 40 metros de altura. Era com isso que os moleiros aqui à volta a comparavam e foi assim que acabou a ser chamada.
Era possível descer até à praia, passar por trás da casa e ir até à base da cascata apreciar a queda de água na base, mas não valia a pena.
Quem tenha um plano de visita apertado deve ponderar bem se deve parar mas, se estiver lá a carrinha branca da senhora das malassadas, então a paragem é obrigatória.
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