PRAGA E AS VAQUINHAS

Chegámos ao hotel ainda com claridade e tempo suficiente para uma volta a pé e foi o que fizemos.
Não muito longe, num parque nas traseiras do hotel encontrámos as primeiras vacas coloridas.
No dia seguinte, na visita à cidade, encontrámos ainda mais. Tratava-se de uma exposição temporária de cariz publicitário. Cada marca/empresa paga para decorar uma vaca e o montante angariado é aplicado em obras sociais. Boa ideia!



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BEST WESTERN KAMPA HOTEL

Muito bem situado, este hotel.
Perto da Ponte Carlos e do centro histórico.
Trata-se do antigo edifício da armaria de Praga.
Está bem recuperado e o restaurante ocupa uma sala que faz lembrar a cripta de uma catedral. Todo o ambiente é recriado com jantar servido à luz de velas e restante iluminação muito reduzida.
Antes que se atrevam naquela piada do costume que a fraca luz era para não se ver o estado da comida, vamos já adiantando que era boa e bem apresentada.
Talvez o único senão seja o estacionamento. Mas isso já não tem nada que ver com a comida.
Ah, esperem, ainda falta contar uma coisa. Na segunda noite que ficámos neste hotel não pudemos jantar no restaurante, já estava reservado para um casamento. Não foi problema, a agência encontrou outro espaço ali perto onde também jantámos e, quando quisemos, cada um de nós voltou ao hotel. Como portugueses que somos, à medida que íamos entrando, íamos tentando ver a noiva. Tanto respeitámos lá pará dentro que fomos convidados a participar da festa. Eu não quero ser má língua mas, na manhã seguinte lá no autocarro a caminho de Dresden, havia relatos de quem tivesse jantado duas vezes. Ora, isto só pode ser porque a comida é boa e os checos gente hospitaleira.



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BRNO - CATEDRAL DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO

A Catedral de São Pedro e São Paulo é uma catedral católica localizada no centro da cidade de Brno na República Checa, é um dos principais pontos históricos e culturais da cidade, e um dos monumentos mais importantes do Sul da Morávia.
A catedral foi construída no estilo barroco e possui uma torre principal de 84 metros de altura.
Foi erguida entre 1904 e 1905 no estilo do neogótico.



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BRNO - CENTRO HISTÓRICO

O nome atual da cidade de Brno é derivado do nome do antigo povoado localizado junto ao rio Svatka, que foi fundado nesta área por volta do ano 1000.
O nome mais antigo que se conhece era Brnen, mas por vezes também se encontram inscrições com o nome de Brvnn, Brin ou Brnno. Do latim surgiu o nome Bruno e do alemão o nome Brünn.
Entre os anos 1949 e 1992 referia-se como cidade regional de Bruno e anteriormente como capital da província de Bruno, que assumiu durante a Primeira República, embora já fosse a capital muito antes.
Em alguns documentos antigos, podemos encontrar definida como Real Capital Bruno.
A primeira menção escrita de Bruno remonta ao ano de 1091.
O nome da cidade deu origem ao nome da metralhadora ligeira BREN, utilizada durante a Segunda Guerra Mundial, principalmente pelo exército do Reino Unido. Também é utilizado por exemplo na especialidade culinária brněnský řízek (bife à Bruno) ou no pequeno asteróide "2889 Brno" descoberto pelo astrónomo Antonín Mrkos.



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BRNO

É chamada de "cidade dos estudantes" na Chéquia e é a capital da região da Morávia do Sul.
É o centro do poder judiciário da Chéquia, tendo-se estabelecido na cidade o Tribunal Constitucional e Supremo Tribunal Federal, o Supremo Tribunal Administrativo e o Procurador Geral do Ministério Público.
Desde o ano de 1777 é diocese da Igreja Católica com residência episcopal na Catedral de São Pedro e São Paulo.
Dispõe de um aeroporto e possuí dois dos maiores hospitais da Chéquia. Recentemente, a área do último foi alargada com a construção do campus universitário mais moderno de toda a Europa, que engloba a Faculdade de Medicina, a Faculdade de Ciências e a Faculdade de Desporto.
A cidade possui ainda um Centro de Exposições, a funcionar desde 1928 e a Feira Internacional de Engenharia é a sua exposição anual mais conceituada.
Também hospeda anualmente um Festival Internacional de Fogo-de-Artifício organizado desde 1998 e que acolhe cerca de 200 mil visitantes por dia.
O centro histórico da cidade foi declarado uma área de conservação urbana na Chéquia.
Foi nesta cidade, no mosteiro da Ordem de Santo Agostinho, onde Gregor Mendel, pai da genética, fez todas as suas experiências e morreu em 1884.




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MOSTEIRO DE SANTA CRUZ - BOSQUES DE VIENA

A entrada para a abadia é feita através de um grande pátio interno no centro do qual está uma coluna barroca da Santíssima Trindade, projetada por Giovanni Giuliani e concluída em 1739.
A fachada, como na maioria das igrejas cistercienses, apresenta três janelas simples como símbolo da Trindade.
Tipicamente cisterciense, a igreja originalmente não tinha torre sineira, mas foi acrescentada durante a era barroca no lado norte da igreja.
A igreja da abadia de Heiligenkreuz combina dois estilos de arquitetura. A fachada, as naves e o transepto (dedicado em 1187) são românicos, enquanto o coro (século XIII) é gótico. A nave austera é um exemplo raro e famoso da arquitetura românica na Áustria. As pinturas das janelas do século XIII no coro são alguns dos mais belos vestígios da arte medieval.
A sala do capítulo nos claustros contém os túmulos de treze membros da Casa de Babenberg.




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BOSQUES DE VIENA

Não conheço muita gente que tenha visitado Viena e que tenha ido aos bosques e é pena porque vale a pena.
Ficam a mais ou menos uma hora do centro da cidade por estrada.
Uma hora nos nossos tempos, nos tempos antigos era um bom bocado mais.
A sugestão é que se ponha a tocar uma música de Strauss e se aprecie o caminho parque florestal a dentro.
Com calma e com tempo ainda dá para imaginar as carruagens a percorrer aqueles caminhos na altura em que os bosques eram a residência de verão da Família Real.
Vinham membros do clero, da nobreza, fazíam-se festas, vinham os Strauss, Schubert trazia o violino...
Mesmo montados num carro dos tempos modernos, a paisagem vai sempre ajudar-nos sempre a fazer trabalhar o poder da imaginação.





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VIENA TAMBÉM É CULTURA

Viena é um importante centro de música erudita muitas vezes mencionada como a Cidade dos Músicos, possui também uma sede das Nações Unidas, abrigando a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial e a Agência Internacional da Energia Atômica; encontra-se também na cidade a sede da Organização dos Países Exportadores de Petróleo OPEP.




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EM VIENA CADA CANTO É UM ENCANTO

Viena, a capital da Áustria, fica no leste do país, na margem do rio Danúbio.
O seu legado artístico e intelectual consolidou-se com as obras de figuras como Mozart, Beethoven e Sigmund Freud, que nela viveram.
A cidade também é conhecida pelos seus palácios imperiais, como Schönbrunn, a casa de veraneio da família Habsburgo.





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CATEDRAL DE VIENA

A Catedral de Santo Estêvão é uma das mais antigas catedrais do estilo gótico europeu, está situada na Stephansplatz, no centro da cidade Viena.
Trata-se de uma obra mundialmente conhecida e um exemplo da arquitetura do século XII.
A também denominada "Steffl" é uma das mais importantes catedrais góticas do mundo.
Foi renovada em estilo gótico entre 1304 e 1433.
Possui duas torres, a torre norte com 68 metros e a sul com 136 metros. A torre norte foi renovada de acordo com a estética renascentista em 1579 e o interior adquiriu uma tendência barroca.
O famoso sino da Catedral de Santo Estêvão, o "Pummerin", com um peso de 21 toneladas, sofreu consideráveis danos causados pelos ataques da Segunda Guerra Mundial. Desde então vem sendo consertado e é usado atualmente para determinar ocasiões especiais, assim como para anunciar o novo ano.




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VIENA - CASAS MALUCAS

Hundertwasserhaus é um complexo residencial com um aspecto muito original construído entre 1983 e 1986.

A construção, obra do arquiteto e artista Friedensreich Hundertwasser, parece um colorido quebra-cabeças, obra de uma criança, em que o chão não é reto mas sim ondulado e onde, no interior dos quartos, crescem árvores que saem pelas janelas.

No exterior tudo é colorido e as formas inusitadas surpreendem os turistas pouco acostumados a uma arquitetura tão especial. 
Hundertwasserhaus é uma das principais atrações de Viena e faz parte do património cultural austríaco.
Ao lado dos edifícios há também um Centro Comercial feito no mesmo estilo (Hundertwasser Village), além do Museu, onde são expostas as obras do original artista.






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DANÚBIO, AZUL?

O Rio Danúbio é o segundo rio mais longo da Europa, e tem entre 2 845 e 2 888 km de extensão, atravessando o continente de oeste a leste, desde sua nascente na Floresta Negra até desaguar no mar Negro, no delta do Danúbio. O rio passa por diversas capitais da Europa e constitui a fronteira natural de dez nações.
A sua passagem por Viena ficou eternizada na conhecida valsa "Danúbio Azul" de Stauss.
É aqui que bate o ponto. Os turistas que vão a Viena vão legitimamente à espera de encontrar o rio azul que Strauss promete mas, de azul não tem nada. Provavelmente fartos de ouvir sempre o mesmo comentário, os vienenses resolveram muito bem o tema: só os apaixonados e os embriagados vêm o azul do Danúbio.
Vejam-se as imagens e decida-se.



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OS PALÁCIOS DE VIENA

Viena era a capital do Império austro húngaro.
Dos sessenta milhões de habitantes do Império, todo aquele que tivesse dinheiro, que pretendesse fazer negócios ou, simplesmente, quisesse fazer de conta, tinha que ter um palácio em Viena.
Cada "casinha" destas pertencia a uma única família e, para além da família, tinha que ser construída com espaço suficiente para albergar a criadagem, cocheiros, coches e cavalariças.
Hoje em dia, estes palácios que ainda pertencem a privados, são rentabilizados em aluguer de espaço para organização de eventos.
Toda esta monumentalidade chama e encanta quem visita a cidade.



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SCHÖNBRUNN, O PALÁCIO DOS PALÁCIOS DE VIENA

Chegámos ao palácio dos palácios de Viena. Aquela que todos sabem que existe e que ninguém se dispensa de visitar.
Era o palácio de verão da corte austríaca. 
Aquele do quarto de partes da Imperatriz reinante Maria Teresa que o usou para esse efeito umas quinze vezes.
Aqui nasceu Maria Antonieta, a futura Rainha de França por casamento com Luís XVI e que ficou para sempre famosa pelo seu fim trágico.
Aqui viveu Napoleão Bonaparte por casamento com uma das filhas mais velhas da Imperatriz Maria Teresa.
Aqui foi apresentado pela primeira vez ao corte o pequeno Wolfgang Amadeus Mozart. Conta-se que o chão estava tão encerrado e o menino estava tão nervoso que escorregou e caiu. Foi socorrido e consolado por Maria Antonieta.
Aqui viveu Sissi, a Imperatriz de quem tanto o cinema gosta. A Senhora que usava sapatos de seda, penteava cem vezes cada mecha de cabelo para que se mantivesse liso e era um pouco dada às festas. Conta-se até que, em dias de festa, mandava que se cortasse o tamanho das velas para que se apagassem mais cedo e a festa terminasse.
Uma visita guiada a este palácio é uma lição de história.
Não é permitida a coleta de imagens no interior.



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VIENA - O PALÁCIO DO PRÍNCIPE EUGÉNIO DE SABÓIA

Este é o palácio do Príncipe Eugénio de Sabóia.
O Príncipe Eugénio de Sabóia era filho bastardo do Rei Luís XIV, o Sol.
Foi expulso do Palácio de Versalhes pelo próprio Pai porque a sua Mãe andava a criar problemas ao Rei Sol.
Foi morar para Viena onde construiu este palácio.
Eugênio era baixo, corcunda, nariz comprido e com sinais de varíola na cara... nunca me casei.
Dava grandes festas nos jardins do seu palácio que povoava com esfinges com as caras das cortesãs convidadas para que estas se regularem.
Eram conhecidos as partidas que pregavam aos convidados das suas festas, uma vingançazinha por toda a troça de que a sua briga figura era alvo na corte austríaca.
Quando morreu, o palácio passou para uma sobrinha casado com um jogador que, em dois anos, teve que entregar ao Estado para pagamento de dívidas.
Nessa altura reinava a Imperatriz Maria Teresa que fez obras de ampliação e lhe deu o nome de Belvedere, a expressão italiana para as boas vistas que se estendiam desde os jardins até à cidade e aos bosques de Viena lá bem ao fundo.



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LAGO DE SAINT WOLFGANG

O Lago Wolfgang estende-se por cerca de 10,5 quilómetros de noroeste a sudeste.
É dividido em duas partes por uma península chamada die Enge (o Estreito), situada aproximadamente a meio da sua costa sul oposta a St. Wolfgang, onde a largura não é superior a 200 metros.
O lago tem uma área de cerca de 12,9 a 13,1 km² e é cercado pela cordilheira de Salzkammergut.
Uma ferrovia de cremalheira, a Schafbergbahn, leva ao cume a 1.782 m.
As localidades ao redor do lago, especialmente St. Wolfgang e St. Gilgen, são cidades turísticas populares, principalmente no verão.
A área ao redor do lago foi cenário de vários filmes sugerindo um idílio alpino intocado.












PIA BATISMAL DE MOZART

A pia batismal de Mozart é uma peça original do século XIV.
Fez parte de uma Catedral anterior à que agora podemos visitar e que foi construída no mesmo local no século VIII.
Da peça da anterior catedral são originais a pia e a base dos leões.


https://youtube.com/shorts/Jc3RPz3gbk4




QUEM NUNCA?

Tínhamos saído para jantar no restaurante do hotel, pegámos no cartão que abre a porta e saímos.
Já não sei bem explicar porquê, mas fomos as primeiras a subir ao quarto depois de jantar.
Aproximamos o cartão da porta... e nada.
Fizemos mais algumas tentativas... e nada.
Então lembrámo-nos que alguns colegas de grupo não conseguiriam abrir a porta do quarto à primeira por má codificação dos cartões e pensámos: só pode ser isso.
Descemos à recepção, explicámos à menina que o cartão se tinha descodificado, demos o número do quarto, ela codificou a chave e subimos.
O quarto abriu à primeira.
Íamos para entrar quando a da frente se vira para trás com um ar aflito e diz:
- Estas malas não são as nossas.
Primeira coisa a fazer: fechar rapidamente o quarto antes que chegue o verdadeiro dono das malas.
Segundo procedimento: fugir dali para um canto escondido até conseguir controlar um ataque de riso até às lágrimas e outras pinguinhas.
Quando conseguimos acalmar e recuperar a respiração e o discernimento rapidamente concluímos que afinal não sabíamos o número do nosso quarto e, como o envelope onde esse número estava escrito, estava dentro do quarto que nós não sabíamos qual era, só havia uma coisa a fazer: encher de coragem, descer à recepção, admitir que afinal não sabemos o número do quarto, pedir à menina que verifique na sua lista e que volte a codificar o cartão.
Moral da história: sempre que se sai do quarto do hotel deve-se verificar primeiro se, para além da chave, também se leva o envelope que tem o respectivo número do quarto.
Pomos este ensinamento em prática até ao dia de hoje e, uma história que só era do conhecimento de alguns, passou a ser pública a partir de agora.